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Prédios escultóricos marcam paisagens de capitais do país Imóveis de Valor Valor Econ?mico.txt
Vistos de longe,édiosescultóricosmarcampaisagensdecapitaisdopaísImóveisdeValorValorEcon?jogo nba ao vivo hoje eles mais parecem obras de arte: imponentes, marcam a paisagem urbana com designs únicos e instigantes — de perto, s?o complexas obras de arquitetura e engenharia, que prop?em um novo jeito de morar nas grandes cidades. Seja de que distancia for, os prédios escultóricos têm o poder de capturar a aten??o e a admira??o das pessoas e mostram a evolu??o construtiva do mercado imobiliário local. Uma nova safra desses residenciais come?a a surgir nas capitais brasileiras. Em S?o Paulo, a Benx Incorporadora apresentou oficialmente, nesta semana, o 280 Art Boulevard: uma “escultura de morar” na regi?o dos Jardins, com torre única em forma de arco, terra?os ajardinados suspensos e um véu de brises metálicas cobrindo boa parte de seus 115 metros de altura. “Quando compramos o terreno, já tínhamos a convic??o de criar ali um ícone para a cidade, por sua localiza??o única e vista incrível para o Jardim Europa”, conta Luciano Amaral, CEO da Benx. O projeto é assinado pelo escritório norte-americano Gensler, vencedor de uma competi??o promovida pela própria incorporadora com outras três empresas. A execu??o ficará a cargo da Zien Arquitetura, que representa a Gensler no Brasil. “Foram seis meses de desenvolvimento do projeto até chegar a esse desenho, que é realmente uma escultura”, define Amaral. Para Michel R ike, fundador da Zien Arquitetura, o que define o projeto como uma escultura é a compreens?o que se tem dele, independentemente do ponto de vista. “Será possível apreciar o prédio de todos os angulos, como uma obra de arte em exposi??o”, compara. Volumes empilhados no projeto do 360o, de Isay Weinfeld — Foto: IDEA!ZARVOS/DIVULGA??O Segundo ele, a torre em formato de arco exigiu cálculos estruturais mais complexos. “Os pilares inclinados e as ferragens ter?o de suportar um esfor?o maior do que em um edifício convencional”, explica. Ser?o 22 residências: um garden, uma cobertura e 20 apartamentos-tipo. As plantas variam de 600 a 1,3 mil metros quadrados. Restam apenas três unidades à venda nos planos intermediários, negociadas a R$ 70 mil o metro quadrado. O design de interiores é do escritório canadense Yabu Pushelberg, o mesmo que projetou o Park Lane Hotel, em NYC, e o Aman Residences, em Tóquio. O paisagismo ficou com Alex Hanazaki, e a curadoria de arte, com Marc Pottier. Na esquina do condomínio, haverá uma escultura em uma pra?a pública. “Lan?amos um concurso para definir qual obra de arte ficará no espa?o. Será um presente para a cidade”, informa Amaral. O executivo acredita que o impacto do 280 Art Boulevard n?o será apenas no mercado imobiliário paulistano. “A Benx muda de patamar com esse projeto e passará a ser reconhecida internacionalmente a partir de agora como uma incorporadora de projetos de altíssimo padr?o.” Linhas curvas e varandas com panos de vidro na fachada do Tom Delfim Moreira, projetado pela Gensler — Foto: GAFISA/DIVULGA??O O efeito deve ser similar ao sentido pela Idea!Zarvos em 2009, quando lan“Era um terreno interessante, no alto de uma colina, mas em um bairro que n?o estava entre os mais valorizados. Por isso, a escolha de um nome (360o) que justificasse a ida das pessoas para lá. E Weinfeld nos surpreendeu com esse projeto.” Zarvos também observa essa tendência ressurgindo na cidade, mas chama a aten??o de incorporadores quanto a investir em projetos do gênero. “Isso exige um design atemporal, uma ruptura com o que foi feito antes. E, para se chegar a isso, é preciso ter critério na escolha do arquiteto, que deve ser alguém cujo trabalho tenha sido avalizado por críticos de arquitetura, para que o prédio n?o fique obsoleto com o tempo”, afirma. OUTRAS CAPITAIS Em Curitiba (PR), a incorporadora AG7 destaca-se com o AGE360: uma torre com 36 andares e 124 metros de altura revestida por um exoesqueleto de concreto branco, que pode ser vista de vários pontos da capital paranaense. Assinada pelo duo Triptyque e Architects Office, a torre imponente do AGE360 tem fachada que remete à lapidac?a?o de um diamante — Foto: AG7/DIVULGA??O “O AGE360 nasceu da intenc?a?o de criar um marco urbano que redefinisse o horizonte de Curitiba. Foram 48 estudos volumétricos ate? o desenho final”, revela Juliana Zandoná, gerente do projeto na AG7. Ela acredita que o design dos escritórios Architects Office e Triptyque inspirou outros projetos similares na cidade e impulsionou a valoriza??o imobiliária no entorno imediato. Mais além, agregou valor aos imóveis. “A arquitetura de autor trouxe uma assinatura única para o empreendimento, que tem hoje o metro quadrado mais valorizado da regi?o”, afirma Juliana. Na orla do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, o Tom Delfim Moreira, da Gafisa, conseguiu a fa?anha de chamar a aten??o das pessoas mesmo com o mar exuberante diante dele. O projeto também da Gensler se destaca pelo design ousado. “O edifício tem fachada escultural e linhas curvas elegantes, que revelam sua imponência por meio de varandas e panos de vidro generosos, que aumentam a entrada de luz natural e também emolduram, com delicadeza, a paisagem do Leblon. Isso traz para os moradores a sensa??o de que o mar é parte da residência”, explica Sheyla Resende, CEO da Gafisa. Com apenas seis apartamentos e lobby repleto de obras de arte, o prédio pretende ser mais do que elegante e escultórico. “Será um edifício também funcional, com plantas personalizáveis, ambientes integrados e tecnologias que promovam o bem-estar”, acrescenta.