De tragédias locais a exclusivas nacionais: relembre as coberturas jornalísticas que marcaram os 65 anos da TV Bauru à TV TEM
Títulos verdes dever?o alcan?ar US$ 1,178 trilh?o em 2021 JBS Net Zero Valor Econ?mico.txt
As iniciativas de sustentabilidade ambiental,ítulosverdesdever?oalcan?arUStrilh?oemJBSNetZeroValorEcon?essa ciranda vai rodar essa roleta social e de governan?a, resumidas pela sigla em inglês ESG, vêm ganhando cada vez mais espa?o entre investidores do setor financeiro. De acordo com o banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken, o mercado global de emiss?es de títulos verdes deve alcan?ar US$ 1,178 trilh?o em 2021. O Bank of America, por sua vez, calcula que, apenas no primeiro trimestre de 2021, este mercado alcan?ou um valor recorde de US$ 235 bilh?es. O Brasil responde por 42% das emiss?es verdes dos últimos cinco anos na América Latina, totalizando US$ 5,4 bilh?es, segundo a Climate Bonds Initiative (CBI). O País está bem posicionado neste mercado. Afinal, sua matriz energética é majoritariamente renovável, com forte participa??o de hidrelétricas, usinas eólicas, projetos solares e biocombustíveis. Segundo a Agência Internacional de Energia, o Brasil tem 43% do seu mix energético gerado por fontes renováveis, enquanto a média global é de apenas 16%. Mercado com potencial “O aumento da oferta desse tipo de opera??o está relacionado com o maior interesse de investidores institucionais com fundos dedicados a essa temática”, afirma Davi Caixe, head de DCM da XP. “Como esse tema passou a ser relevante nos últimos anos e cresceram as capta??es de investidores institucionais com fundos voltados a empresas com selo sustentável, as companhias passaram a rever práticas ESG e passaram a atender os investidores com papéis com essa certifica??o.” A emiss?o dos títulos verdes segue o mesmo modelo das emiss?es tradicionais de dívidas: bancos, corretoras e institui??es financeiras estruturam essas opera??es em nome de empresas que desejam captar recursos para financiar as suas estratégias de desenvolvimento sustentável. Esses títulos podem ser emitidos para captar recursos para viabilizar projetos com benefícios ambientais ou atrelados ao cumprimento de metas ligadas à sustentabilidade empresarial. As emiss?es s?o submetidas a uma avalia??o prévia de uma consultoria independente, que chancela se a empresa emissora está alinhada com os princípios de sustentabilidade e se adotou indicadores relevantes para o desenvolvimento sustentável. Com a crescente press?o global das organiza??es da sociedade civil e dos governos para que o setor privado fa?a sua parte, os títulos verdes tendem a ganhar cada vez mais destaque e serem valorizados no mercado. “O mercado de ESG é pujante e com um potencial enorme, especialmente no Brasil, que historicamente já apresenta características diferenciadas em rela??o a outros países industrializados”, comenta Davi Bontempo, gerente executivo de meio ambiente e sustentabilidade da Confedera??o Nacional da Indústria (CNI). No Brasil, afirma Caixe, este mercado tem uma dinamica muito parecida com pares internacionais. “Das 39 emiss?es internacionais de bonds de empresas brasileiras este ano, 15 foram sustentáveis, o que representa 40%. No mercado local, este número é menos de 10%. Estamos no caminho certo, mas temos muito espa?o para crescer.” Net Zero O potencial de investimentos verdes no Brasil é expressivo. A gest?o de recursos naturais, seja na agropecuária de baixo carbono, no manejo florestal ou nas iniciativas de prote??o de habitats, tende a receber recursos utilizando este meio de financiamento. De acordo com a CBI, a agricultura brasileira, sozinha, tem o potencial de captar R$ 700 bilh?es em títulos verdes até o fim desta década. A JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo e líder no setor de proteína, anunciou recentemente a capta??o de US$ 1 bilh?o em um Sustainability-linked bond (SLB), com juros atrelados a compromissos de redu??o de emiss?es de gases causadores de efeito estufa. A opera??o tem yield de 3,75% ao ano, cupom de 3,625% anual e vencimento em 2032. Esta capta??o está relacionada à meta anunciada pela empresa de tornar-se Net Zero até 2040, ou seja, zerar o balan?o líquido de emiss?es de gases causadores de efeito estufa, compensando toda a emiss?o residual. A fim de alcan?ar estes objetivos, a companhia se organiza para realizar uma série de a??es, incluindo o uso de 100% de eletricidade de fontes renováveis em todas as unidades da empresa no mundo até 2040 e o investimento de US$ 1 bilh?o, em dez anos, em solu??es capazes de reduzir as emiss?es de carbono em suas opera??es. “Entendemos a necessidade do planeta e estamos aqui assumindo um compromisso de impulsionar essa agenda em nível global”, declara Guilherme Cavalcanti, chief financial officer (CFO) Global da JBS. Dessa forma, a empresa vincula seu desempenho financeiro a uma meta global de redu??o de emiss?es, assumindo o protagonismo na indústria de alimentos no combate à mudan?a climática e nos esfor?os para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, conforme previsto no Acordo de Paris. Diante da previs?o da Organiza??o das Na??es Unidas (ONU) de que o mundo terá 2,2 bilh?es de pessoas a mais em 2050, a transi??o para uma economia de baixo carbono se torna cada vez mais crucial para garantir o futuro do planeta. Para saber mais sobre o compromisso Net Zero da JBS, acesse https://jbs.com.br/netzero/ Gostou deste conteúdo? Responda o chat abaixo e nos ajude na miss?o produzir conteúdo sempre útil para você. Leva 30 segundos.
