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Em reuni?o com a Petrobras, autoridades do AP defendem pesquisa na Foz da Bacia do Amazonas

1 de 3 Autoridades do planfeto de bingoAmapá reuniram com a Presidente da Petrobras nesta sexta-feira (1o) — Foto: Divulga??o

Se reuniram com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nesta sexta-feira (1o) no Rio de Janeiro, os líderes representantes do Amapá, governador Clécio Luís, senador Davi Alcolumbre (Uni?o), coordenador da bancada federal e o líder do governo no Congresso Nacional, Senador Randolfe Rodrigues (PT), para tratativas sobre a explora??o de petróleo na regi?o da Foz da Bacia do Amazonas, na Margem Equatorial.

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Os representantes do Amapá afirmaram no encontro o desejo de seguir com a explora??o e "realizar o o sonho da popula??o amapaense", segundo o senador Davi. Magda afirmou ainda que a Petrobras vem empenhando todos os esfor?os para a regi?o e acredita na possibilidade da Avalia??o Pré-Operacional (APO).

“A Petrobras reitera sua total cren?a e todos os seus esfor?os na margem equatorial do Amapá. Vamos buscar transformar o potencial do estado em riquezas para a popula??o”, disse a presidente.

Veja itens solicitados pelo Ibama à Petrobras sobre adequa??es em projeto para explora??o de petróleo na costa do Amapá

Se autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a APO avan?a com testes de perfura??es, que devem acontecer a cerca de 540 quil?metros da costa amapaense.

“Foi uma reuni?o muito importante e proveitosa uma vez que a Petrobras entende a importancia da possibilidade de pesquisarmos a explora??o de petróleo; uma riqueza que é do povo brasileiro e que precisa ser revestida em emprego, gera??o de renda e melhor qualidade de vida. Para nós, amapaenses, é um sonho termos essa pesquisa e a explora??o e transformar todo esse benefício para a sociedade”, disse o senador Davi Alcolumbre.

Alcolumbre destacou ainda que a possibilidade de pesquisar a explora??o do petróleo no Amapá é um direito no Brasil, que promove a descoberta de mais riquezas na regi?o, gerando mais empregos e qualidade de vida.

Randolfe Rodrigues disse que o Amapá n?o deve abrir m?o das pesquisas para o maior conhecimento do potencial exploratório.

“N?o é aceitável que, sob o rótulo de técnica, se expresse uma manifesta??o política que atenta contra o Amapá, os interesses dos amapaenses e contra a soberania nacional”, disse o senador.

Já o governador do estado, Clécio Luíz, disse que a margem equatorial é promissora por conta da similaridade de forma geológica, à localidades como as Guianas e Suriname, onde foram feitas descobertas de gás e petróleo.

“Precisamos e vamos nos posicionar fortemente em favor da explora??o na Costa do Amapá, que trará para a popula??o benefícios. Essa pesquisa interessa à Petrobras, ao Brasil e ao nosso estado”, destacou Clécio.

2 de 3 Líderes amapaenses defenderam perfura??o na Foz da Bacia do Amazonas para explora??o de Petróleo — Foto: Divulga??o

O ministro da Integra??o e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, n?o compareceu devido à conflitos de agenda, mas informou que segue acompanhando a tratativa para o Amapá

Na reuni?o, a Petrobras afirmou empenho na explora??o, apresentando uma equipe de 100 profissionais que devem realizar a prote??o dos animais e preserva??o do meio-ambiente e mais 12 embarca??es apenas para esta atividade.

A empresa apresentou ainda, que pretende trabalhar com sistemas avan?ados de conten??o de óleo, bloqueio de vazamentos de po?os, ou capping, estrutura de coordena??o e resposta a emergências, além de se responsabilizar pelo resgate e reabilita??o dos animais do local em casos de vazamento.

Solicita??es negadas anteriormente

3 de 3 Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial — Foto: Divulga??o

Em maio do ano passado, o Ibama negou um pedido feito pela Petrobras para perfurar a bacia da Foz do Amazonas com o objetivo de explorar petróleo na regi?o.

Segundo o documento, o plano da Petrobras possuía incertezas para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo. Outro ponto destacado foram lacunas quanto à previs?o de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.

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