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Confian?a da indústria do RJ aumenta após aprova??o da reforma da Previdência, diz Firjan

1 de 3 Pesquisa feita pela Firjan mostra que o nível de confian?a do ?adaindústriadoRJaumentaapósaprova??odareformadaPrevidêdice 50empresário industrial fluminense atingiu 57,7 pontos, o que indica otimismo sobre a economia. — Foto: Firjan/Divulga??o

A confian?a do industrial fluminense avan?ou em setembro e atingiu 57,7 pontos, devido à aprova??o da reforma da Previdência na Camara dos Deputados. Esse é o resultado do mais recente índice de Confian?a do Empresário Industrial Fluminense, feito pela Federa??o das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Feita entre os dias 2 e 12 de setembro deste ano, a pesquisa já é realizada desde 2010. A divulga??o do índice é feita a cada três meses. Na mais recente, em junho, o percentual de confian?a do empresariado industrial fluminense era de 52,6 pontos.

Pela metodologia da pesquisa, o índice varia de zero a 100 pontos, com os resultados acima de 50 indicando melhora ou otimismo e abaixo deste valor apontando piora ou pessimismo.

“A confian?a do empresário fluminense estava alta no início do ano, por conta da expectativa em rela??o às reformas econ?micas prometidas pelo novo governo - a quest?o é que essas n?o se concretizaram. A aprova??o da reforma da Previdência e a Lei da Liberdade Econ?mica ajudaram a retomar esse otimismo”, explicou o gerente de Estudos Econ?micos da Firjan, Jonathas Goulart.

Presente e futuro

2 de 3 Jonathas Goulart: "A aprova??o da reforma da Previdência e a Lei da Liberdade Econ?mica ajudaram a retomar o otimismo". — Foto: Carlos Brito

No indicador de condi??es atuais, entretanto, o estudo mostra que a avalia??o dos empresários é negativa. Foram 49,9 pontos - o pessimismo ocorre por conta da situa??o econ?mica do Estado do Rio.

O quadro muda quando se olha para o futuro – o indicador de perspectivas para os próximos meses atingiu 61,5 pontos, registrando otimismo em rela??o à economia brasileira, do estado e da própria empresa.

3 de 3 Sérgio Duarte: "A perspectiva a longo prazo é positiva". — Foto: Renata Mello

“A perspectiva a longo prazo é positiva, pois vemos disposi??o do governo em desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios”, avaliou o vice-presidente da Firjan, que também é presidente do Conselho de Economia da Federa??o, Sérgio Duarte.

No caso específico do Rio de Janeiro, a volta de um possível aquecimento da indústria depende sobretudo da recupera??o do setor de óleo e gás – movimento já percebido pelos estudos da federa??o.

“O cenário atual ainda é de crise, em especial na Regi?o Metropolitana, mas já conseguimos notar uma melhora nas empresas do setor industrial que operam nessa área, com o crescimento dos números nas atividades relacionadas à extra??o de petróleo e gás. Esse quadro será fundamental para a recupera??o econ?mica do Rio, sobretudo a partir de 2020”, previu Goulart.