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Jo?o Gomes fala sobre cuidado com saúde mental depois da fama: 'às vezes, ficava sem dormir'

Jo?o Gomes,?oGomesfalasobrecuidadocomsaúdementaldepoisdafamaàslot ma cantor de forró e piseiro entre os mais ouvidos do Brasil, falou que no come?o da carreira costumava "ficar preso" aos comentários negativos nas redes sociais. Agora, ele conta, aprendeu a lidar. "Quem n?o gosta, n?o gosta. Eu também n?o gosto de todo mundo."

Ele falou também dos cuidados que tem com sua saúde mental desde que estourou hits como “Meu peda?o de pecado”, “Cora??o de Vaqueiro” e “Eu tenho a senha” com sua voz grave e potente. "às vezes, ficava sem dormir, n?o dormia direito, quando ia raciocinar algo que tinha feito, ficava preocupado."

1 de 5 Jo?o Gomes no g1 Ouviu — Foto: Fábio Tito/g1

Ele comentou ainda que acaba trazendo todas as quest?es familiares para ele, incluindo os pedidos para empréstimos de dinheiro. "Eu trazia tudo isso pra minha responsabilidade e chegou um tempo que eu já n?o sabia lidar com isso. Eu só queria entregar um bom show. Quando subo no palco, todos os problemas v?o embora. Me sinto livre pra cantar."

Jo?o Gomes foi o entrevistado no g1 Ouviu ao vivo, o podcast e videocast de música do g1, nesta segunda-feira (17). A conversa fica disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. O cantor e compositor pernambucano estourou aos 18 anos e já fez feats com grandes nomes como Fagner, Vanessa da Mata e L7nnon.

2 de 5 Jo?o Gomes antes de entrevista ao programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em S?o Paulo. Fotografia feita com técnica de dupla exposi??o — Foto: Fábio Tito/g1

Antes da fama cantando forró e piseiro, Jo?o contou que seu início foi em batalhas de rimas. "Minha melhor rima numa batalha foi: 'N?o importa a altura da voz, eu ganho de você até calado'", diverte-se ao relembrar que perdeu a batalha. Além do rap, ele se aventurou no esporte. "Queria ser jogador quando crian?a, por problemas familiares n?o ia para os treinos. Mas me encontrei na música."

Mas a grande influência musical, claro, sempre foi entre bois. "A música do vaqueiro e toda essa influência é o cora??o da gente. Foi o primeiro momento que escutei música, nas pegas de boi", contou Jo?o, citando a atividade de perseguir e capturar bovinos.

"Meu av? ensinava a gente a tocar o gado. E aí chegava na festa da pega de boi e tinha um momento que essa brincadeira de chamar o gado já era música, já era poesia. A poesia do vaqueiro é muito simples, ela retrata uma saudade de sempre, uma história, mas ao mesmo tempo é uma coisa muito profunda, de muito sentimento."

3 de 5 Jo?o Gomes é entrevistado pelas jornalistas Marina Louren?o e Carol Prado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em S?o Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

O cantor contou ainda sobre a escolha de seus chapéus, uma de suas marcas. "Foi uma coisa natural", ele explicou. "Eu já gostava do chapéu de vaqueiro por causa da minha infancia. Mas n?o foi pensado de início. Chegou à nossas m?os de uma forma muito especial. Quando comecei a cantar usava chapéu normal ou boné. Mas quando ia tocar nos lugares, a galera me dava um chapéu e ficava bonito nas fotos."

Em outro momento da entrevista, Jo?o falou sobre a aprova??o do arrocha e do piseiro em grandes festivais de música, como o Rock in Rio e Rock the Mountain. O cantor estará na programa??o do evento, que acontece em novembro, no Rio. "é como se fosse o sinal da aprova??o. Tem espa?o pra todo mundo." Para ele, o piseiro e o forró mais modernizado ainda têm muitos espa?os para serem ocupados.

4 de 5 Jo?o Gomes é entrevistado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em S?o Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

5 de 5 Jo?o Gomes posa para fotos antes de ser entrevistado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em S?o Paulo — Foto: Fábio Tito/g1