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Sob controle da J&F, Eldorado foca em redu??o da dívida e de alavancagem Empresas Valor Econ?mico.txt
Sob o comando da J&F,??odadívidaedealavancagemEmpresasValorEcon?vena cava flames letra após o fim do longevo litígio com a Paper Excellence (PE), a Eldorado Celulose tem como prioridade a redu??o da sua dívida líquida e, consequentemente, da alavancagem financeira. O Valor apurou que, atualmente, o índice está próximo de 4 vezes a rela??o entre a dívida líquida e o Ebitda. Para isso, a empresa deve seguir dois caminhos: “Melhora de fundamentos e pre?os para ter fluxo de caixa livre mais saudável, e venda de ativos”, disse Rodrigo Libaber, diretor comercial e de logística da Eldorado. Em rela??o à expans?o da fábrica de Três Lagoas (MS), que ficou em suspenso durante a disputa societária, Libaber disse que o “site” está pronto, mas que o projeto ainda n?o foi aprovado pelo conselho. A inciativa deve exigir investimentos de US$ 5 bilh?es, cerca de R$ 27 bilh?es na cota??o atual, incluindo indústria, florestas e ferrovia. A capacidade prevista é de 2,6 milh?es de toneladas de celulose de fibra curta por ano. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); “O que nos preocupa é o nível de capacita??o e m?o de obra na regi?o”, afirma Libaber. O avan?o de novos projetos de celulose no Estado agravou a falta de m?o de obra especializada em todo país, um problema antigo do setor. O executivo também disse que projetos de expans?o em MS que n?o forem planejados ser?o “economicamente inviáveis”. “Se quiser vir de forma planejada, disciplinada, comprando terras de forma gradual para plantar e colher, tem espa?o. O que n?o dá é comprar madeira em pé, com raio de 300 a 400 quil?metros”, disse. A indústria calcula que cada 100 quil?metros a mais de distancia entre a floresta e a fábrica adicionam R$ 35 ao custo final da tonelada. Questionado sobre se a diversifica??o está nos planos futuros da empresa, Libaber disse que, por ora, a empresa vai continuar produzindo apenas celulose. “Até o momento, n?o está na nossa estratégia entrar em papel”, disse. Futuro do mercado O executivo também compartilhou sua vis?o sobre o mercado chinês, que passou por um período de press?o após o anúncio das tarifas pelos Estados Unidos. “Os números de entrada de pedidos em junho e julho na China foram maiores que a média”, disse Rodrigo Libaber. Na sua avalia??o, os compradores chineses chegaram a um entendimento de que o nível atual de pre?os, próximo de US$ 500 a tonelada, está em níveis insustentáveis. “Veremos mais ajustes do lado da oferta, isso vai fazer o pre?o da celulose andar, principalmente na China”. Rela??o com clientes americanos Libaber disse que a Eldorado também foi ativa nas negocia??es com o governo americano para que a celulose brasileira ficasse fora da lista de produtos taxados em 50%. “N?o foi sorte, foi fruto de trabalho”, afirmou. Segundo ele, apesar dos desafios, a situa??o aproximou a empresa de clientes no país, fortalecendo as rela??es comerciais. “Foram discuss?es difíceis, mas, pela Eldorado, já finalizamos a aplica??o de tarifas de 10%”, disse.