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Prêmio do príncipe William quer deixar legado no Brasil Brasil Valor Econ?mico.txt
Villela,êmiodopríncipeWilliamquerdeixarlegadonoBrasilBrasilValorEcon?jogos iara do Prêmio Earthshot no Brasil: há negocia??o para apoiar a cria??o de fundos voltados a investimentos verdes por uma gestora de recursos no país — Foto: Leo Pinheiro/Valor Projeto lan?ado pelo príncipe William, do Reino Unido, o Prêmio Earthshot vai realizar sua cerim?nia anual no Rio, em 5 de novembro. Esta será a quinta edi??o da premia??o ambiental, conhecida como “Oscar da Sustentabilidade”, e a primeira na América Latina, na semana anterior à COP30, em Belém. A expectativa é pela presen?a do príncipe, que, se confirmada, será sua primeira visita ao Brasil. O Earthshot busca solu??es inovadoras em prática no mundo para enfrentar os desafios ambientais e que possam ganhar escala. Mais do que a premia??o, no entanto, a iniciativa quer deixar um legado para o Brasil em diferentes frentes, sendo uma delas a mobiliza??o de recursos para solu??es ambientais, revela o diretor do Prêmio Earthshot no Brasil, Felipe Villela. No mundo, o prêmio já viabilizou investimentos da ordem de US$ 130 milh?es desde 2023 para finalistas e vencedores, por meio da plataforma Launchpad. Além disso, os finalistas de projetos com fins lucrativos já captaram outros US$ 300 milh?es. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Villela diz que há uma negocia??o em andamento para apoiar a cria??o de fundos voltados a investimentos verdes por uma gestora de recursos no país. Este apoio é um dos pilares de atua??o da organiza??o no mundo. A meta para a mobiliza??o de recursos no Brasil n?o foi informada, mas a ideia é poder incentivar que solu??es ambientais ganhem escala e possam espalhar seu impacto: “Um dos meus papéis por aqui é pensar em parcerias estratégicas para gerar impacto para as solu??es brasileiras, queremos mobilizar recursos”. O diretor no Brasil explica que o trabalho do Earthshot vai além da sele??o e escolha de iniciativas ambientais e destaca as a??es realizadas em paralelo a esta atua??o, com prioridades claras. “A cerim?nia é o momento de celebra??o das solu??es, mas n?o vamos nos limitar ao prêmio. Queremos deixar um legado de longo prazo no Brasil, com foco em quatro categorias: juventude, finan?as, hub de inova??o e comunica??o”, diz Villela. Além das conversas com as gestoras de recursos, a organiza??o do Prêmio Earthshot quer criar um hub de inova??o, com espa?o físico para troca de experiências entre empreendedores; lan?ar programas de lideran?as climáticas em parceria com universidades; e avan?ar com a??es de comunica??o para levar a temática para um público mais amplo. “O Brasil é uma potência ambiental, por sua rica biodiversidade, por suas políticas de incentivos para prote??o das florestas e este ano ainda teremos a COP30. O país sempre esteve nos planos do Earthshot”, afirma o diretor no Brasil, ao destacar que uma de suas tarefas é buscar parcerias estratégicas que ajudem solu??es brasileiras a gerarem impacto. “Temos muita coisa pela frente”, completa. A aproxima??o com o Brasil vai além da realiza??o desta quinta edi??o da premia??o no Rio e dos planos desse legado. O brasileiro Eduardo Mufarej foi escolhido como o décimo integrante do conselho do prêmio, em informa??o antecipada ao Valor. O seleto grupo de conselheiros inclui Christiana Figueres, que foi secretária-executiva da Conven??o-Quadro das Na??es Unidas sobre Mudan?as Climáticas (UNFCCC), e Jacinda Ardern, ex-primeira ministra da Nova Zelandia. Brasil é uma potência ambiental e sempre esteve nos planos do Earthshot Prize” — Felipe Villela Mufarej é codiretor de investimentos da Just Climate, bra?o de investimentos em projetos de descarboniza??o da Generation Investment Management, que tem o ex-presidente americano Al Gore entre seus fundadores. Em outra frente, é fundador do programa RenovaBR, de treinamento de novas lideran?as políticas no país. Criado em 2020, o prêmio é inspirado no desafio do presidente John Kennedy em 1962, de levar o homem à Lua em até uma década. O projeto também trabalha, portanto, com um horizonte de dez anos, até 2030, para que haja expans?o e n?o redu??o da natureza no planeta. “O plano é unir as melhores mentes e as melhores solu??es possíveis para reparar e resolver os maiores desafios ambientais do mundo”, diz o príncipe William, em vídeo de apresenta??o no site do Earthshot. Quinze finalistas disputam em cinco categorias (proteger e restaurar a natureza; limpar nosso ar; revitalizar nossos oceanos; construir um mundo sem lixo; e corrigir nosso clima). S?o cinco vencedores finais - um por categoria -, que ganham 1 milh?o de libras (R$ 7,5 milh?es) cada. Os recursos para as premia??es vêm dos parceiros fundadores do Earthshot. Os 15 finalistas de 2025 ser?o anunciados no dia 5 de outubro. Ao todo, 2.426 solu??es foram recebidas em 2025 a partir de indica??es dos chamados “nomeadores”, organiza??es que ajudam nessa sele??o inicial. O processo, portanto, n?o prevê a inscri??o individual dos projetos. Do total, 232 solu??es operam no Brasil e na América do Sul, sendo 140 com sede no país. Podem se classificar desde iniciativas individuais a projetos com ou sem fins lucrativos e também de governos.
