Jackson Antunes e Eucir de Souza ser?o irm?os criminosos em filme da HBO Max. Veja quem mais está no elenco
Tens?o com julgamento inédito n?o se reflete nas redes Pergunte aos dados Valor Econ?mico.txt
O julgamento do ?ocomjulgamentoinéditon?oserefletenasredesPergunteaosdadosValorEcon?perguntas pokerex-presidente Jair Bolsonaro, que se inicia no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta ter?a-feira (2) já tem lugar garantido na história do Brasil, independentemente de seu desfecho. A magnitude desse evento, contudo, n?o se transp?s nas redes sociais no mesmo grau de escala Richter. Segundo levantamento da consultoria Torabit, feito a pedido desta coluna, houve maior mobiliza??o virtual dos apoiadores do ex-presidente, mas o volume n?o pode ser comparado ao registrado em janeiro, quando subiu a onda anti-governo personificada pelo vídeo sobre possível taxa??o do Pix, feito pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). E nem se aproxima do observado em julho, depois das san??es dos Estados Unidos ao Brasil. Leia mais: Julgamento de Bolsonaro ao vivo no STF: acompanhe a sess?o, repercuss?es e análises Assista à transmiss?o ao vivo do julgamento Bolsonaro pode ser preso hoje? Entenda window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O tema do julgamento dividiu a a aten??o na semana de 25 de agosto a 1 de setembro com a opera??o da Polícia Federal e da Polícia Civil de S?o Paulo contra o PCC e suas ramifica??es no mercado financeiro e no de distribui??o de combustíveis. "Aten??o" nesse caso, n?o é propriamente aten??o popular. A medi??o de volume das redes capta sobretudo opera??es organizadas de milícias digitais, tanto de direita quanto de esquerda. Na semana que passou, houve menos organiza??o e menos volume do que em empreitadas anteriores. O levantamento da Torabit n?o mede viraliza??o (visualiza??es) e nem intera??o ( curtidas e compartilhamentos). Foram 33 mil publica??es analisadas nas plataformas Facebook, Instagram, Threads, X, BlueSky e Tik Tok. Deste total, 56% foram contrárias à provável condena??o de Bolsonaro, ante 23% de men??es favoráveis e 21% de cita??es n?o classificáveis em uma das duas categorias. A tra??o ao bolsonarismo veio do exterior, com muitas referências à lei Magnitsky, às postagens do advogado americano Martin de Luca, contratado por Trump mas assessor informal de Bolsonaro, como as transcri??es de textos e áudios feitas pela Polícia Federal e divulgadas na semana passada deixaram claro. Ataques ao relator do caso, Alexandre Moraes, ao delator Mauro Cid e ao procurador geral da República Paulo Gonet, nessa ordem, também n?o faltaram. Quem se posicionou contra o ex-presidente usou sem modera??o o bord?o "sem anistia" e também buscou inspira??o no exterior. Houve muita postagem citando a capa da revista "The Economist" que retratou Bolsonaro com a mesma indumentária indígena de um militante trumpista americano que se tornou celebridade na invas?o do Capitólio. Uma parte dessa audiência foi movida por deputados e senadores. Os integrantes do PL foram mais ativos, com 184 postagens. Destas 41 foram feitas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (SP), principal articulador das san??es contra o Brasil e contra o ministro do STF Alexandre Moraes em particular. Vieram do PT 170 publica??es, sem que um parlamentar tenha se destacado sobre os demais. O Psol, com apenas 14 deputados e sem senadores, foi o autor de 35 publica??es. E o PC do B, menor ainda, com 9 parlamentares, fez 22. O Centr?o trabalha em silêncio. Das bancadas deste campo a que mais se destacou foi o Uni?o Brasil, comse 23 publica??es. Parlamentares do MDB fizeram apenas seis postagens. Na história do Brasil, jamais houve um ex-presidente julgado por tentativa de golpe de Estado. Esteve preso durante o período ditatorial de Getúlio Vargas, sob essa acusa??o, o ex-presidente Artur Bernardes, em 1932. Dez anos antes, acusado de tramar um golpe contra Epitácio Pessoa, foi preso o marechal Hermes da Fonseca. S?o episódios que remontam ao início do século 20 e nenhum dos dois foi submetido a julgamento. Durante o regime militar os ex-presidentes Juscelino Kubitscheck e Janio Quadros tiveram a liberdade cerceada em 1968 apenas por se oporem ao governo. N?o conspiravam e nem teriam como, nas circunstancias daquele tempo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso e julgado, mas n?o por golpismo.