国产二区在线视频-国产二区自拍-国产二三区-国产肥老妇视频-国产肥乱精-国产肥臀在线视频-国产丰满老熟妇乱-国产丰满人妻AV-国产丰满熟女-国产丰满岳

ponto quente

Rela??o de CEOs com diferentes públicos deve ser clara e transparente Revista Comunica??o Corporativa Valor Econ?mico.txt

axzvxe

15 Sep 2025(atualizado 15/09/2025 às 21h51)

Denise Santos, CEO da Beneficência Portuguesa do Brasil: “é importante para nós, como embaixadores d

Temas

Compartilhe

g1 Ouviu #314 - Livinho: Um popstar em busca do anonimato e com hits até na TurquiaRela??o de CEOs com diferentes públicos deve ser clara e transparente  Revista Comunica??o Corporativa  Valor Econ?mico.txt

Rela??o de CEOs com diferentes públicos deve ser clara e transparente Revista Comunica??o Corporativa Valor Econ?mico.txt

Denise Santos,??odeCEOscomdiferentespúblicosdeveserclaraetransparenteRevistaComunica??oCorporativaValorEcon?mega sena 05 05 2018 CEO da Beneficência Portuguesa do Brasil: “é importante para nós, como embaixadores de gest?o da reputa??o da empresa, de seus valores, termos a maior transparência possível com todos os stakeholders.” — Foto: Fernando Cavalcanti/ Divulga??o Ativista da companhia, embaixador da gest?o e da reputa??o e agente de diálogo s?o alguns papéis que chief executive officers (CEOs) passaram a desempenhar no dia a dia. Elas e eles est?o hoje em pra?a pública, expostos à mídia e às redes sociais. Precisam se comunicar de forma transparente com os vários públicos de interesse da companhia, que, por sua vez, também querem ser ouvidos. Estabelecer diálogos é hoje uma tarefa estratégica que caminha de m?os dadas com os resultados da empresa – cada vez mais sensíveis à reputa??o da marca. Discurso e prática precisam estar alinhados. Valores e propósitos devem realmente pautar os negócios. E, para isso, s?o necessárias mensagens claras e coerentes. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Essas foram algumas das coloca??es feitas em mesa-redonda com quatro CEOs de companhias que trocaram ideias sobre as perspectivas da comunica??o corporativa. A inciativa é parte de uma parceria do Valor e da Associa??o Brasileira de Comunica??o Empresarial (Aberje) que completa 16 anos. Participaram do debate: Denise Santos, CEO da Beneficência Portuguesa do Brasil; Heloisa Rios, CEO da Universidade do Futebol; Gilberto Costa, diretor-executivo do Pacto de Equidade Racial; e Julio Campos, CEO do Compra Agora. Veja a seguir os principais trechos. Hamilton dos Santos – Os CEOS s?o cada vez mais exigidos. Antigamente, o importante era só prestar contas aos investidores ou a um único stakeholder. Agora, eles s?o instados a falar e, como dizem os americanos, irem para a pra?a pública, que nunca esteve t?o degradada e perigosa. Pe?o que cada um se apresente um pouco, fale do momento atual da sua organiza??o, perspectivas e sobre o maior desafio de comunica??o. Denise Santos – Sou CEO da Beneficência Portuguesa de S?o Paulo há dez anos. Tenho quase 15 anos no setor de saúde e nunca vivi momentos como os atuais, após uma pandemia e processos de gest?o de comunica??o para coordenar de forma simultanea. O papel de CEO é um ato de cidadania, de preocupa??o com sustentabilidade, do negócio, de responsabilidade com a sociedade e com os que est?o juntos nessa jornada. O mundo vive um caos em comunica??o: sai de uma pandemia, come?a uma guerra, outra guerra come?a. Na saúde, passamos por uma reinven??o. No pós-pandemia, houve um aumento de frequência no sistema de saúde, seja público ou privado, que n?o está preparado, com uma equa??o de equilíbrio econ?mico-financeiro versus qualidade que precisa ser repensada. é importante para nós, como embaixadores de gest?o da reputa??o da empresa, de seus valores, termos a maior transparência possível com todos os stakeholders. Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje: “Antes, o importante era prestar contas aos investidores ou a um único stakeholder. Agora, o CEO é instado a falar e, como dizem os americanos, ir para a pra?a pública.” — Foto: Divulga??o Júlio Campos – Sou CEO do Compra Agora, um marketplace com investimento da Unilever, na América Latina. Como marketplace, temos a responsabilidade de unir a indústria, que faz a manufatura, e o distribuidor, que entrega nos pontos de venda, sendo um sincronizador entre indústria, distribuidor e pequeno varejo. Hoje, o CEO é um ativista da companhia e o maior desafio é estabelecer diálogo e se comunicar. Nossa empresa é construída em dois pilares: performance e propósito. Agir como agente de diálogo e comunica??o é o meu maior desafio, t?o importante quanto entregar resultados. Quando construímos o propósito da companhia, nos posicionamos no mercado e reduzimos a polariza??o. Gilberto Costa – Trabalho no mercado financeiro há 36 anos, recentemente como diretor de opera??es para América Latina do private banking de um grande banco americano [JP Morgan]. Também sou diretor-executivo do Pacto de Promo??o da Equidade Racial, organiza??o do terceiro setor, da qual sou cofundador, que visa trabalhar a equidade racial na sociedade brasileira, por meio de ESG [práticas ambientais, sociais e de governan?a] racial. Os CEOs s?o como grandes embaixadores das organiza??es. Precisam ser muito vocais em rela??o à quest?o da empresa, do propósito; ter ades?o à cidadania; trabalhar em rela??o ao ESG e em rela??o ao S do ESG, que na sociedade brasileira cruza com a desigualdade racial. O desafio na nossa sociedade é a conex?o entre a agenda de negócios e a de sustentabilidade. Durante muito tempo criou-se uma vis?o de que as agendas eram dicot?micas, n?o andavam juntas. Já comprovamos com várias iniciativas – Pacto Global da Organiza??o das Na??es Unidas, Mover, Pacto da Equidade Racial e Iniciativa Empresarial pela Equidade Racial – que negócio, sustentabilidade, diversidade e inclus?o andam juntos, n?o s?o dicot?micos. O CEO, ao se pronunciar, está direcionando como a companhia pensa, e a sociedade olha isso com carinho. Atualmente, a pra?a pública é virtual. As pra?as públicas a que os CEOs est?o expostos s?o mídia, LinkedIn, Facebook, Instagram. Heloisa Rios – Fui executiva em grandes empresas, na Tetra Pak fiquei 15 anos. Na volta para o Brasil, em 2015, come?aram as consultorias de estratégia para esporte, saúde, agronegócio. Em 2018, já conhecia a Universidade do Futebol, que fez 20 anos em 2023. A Universidade é um hub de educa??o e um marketplace de negócios. O futebol é um setor em plena transforma??o. A Universidade, desde seu nascedouro, entende que o futebol é assistido por bilh?es, praticado por milh?es, estudado por muito poucos, representando quase 1% do Produto Interno Bruto brasileiro. é uma indústria em processo de moderniza??o no mundo, acessando o mercado de capitais. Em 2020, fui convidada para virar sócia e CEO. O desafio da comunica??o vai além da bola, porque o futebol é um agente de transforma??o, tocando milh?es de vidas. Nosso propósito é mudar o futebol para transformar a sociedade brasileira. Nossa estratégia de comunica??o corporativa é ir ao encontro dessa vis?o, porque o esporte pode transformar a sociedade brasileira a partir de um futebol ético, inclusivo, sustentável e competitivo. Hamilton dos Santos – Ser CEO é o sonho e o desejo de todos que entram para a vida executiva? Como vocês chegaram lá, suas forma??es, seus backgrounds? E como lidaram com a quest?o da competência na comunica??o? é uma alavanca ou um empecilho para chegar lá? Como s?o as estruturas de comunica??o de suas organiza??es? Julio Campos – Sou engenheiro mecanico de forma??o, administrador de empresa há quatro anos. Fiz um mestrado em educa??o. Depois eu fiz Singularity e Universidade de Jerusalém, em cursos voltados ao desenvolvimento digital e ao desenvolvimento de lideran?a. Trabalhei grande parte da minha vida na área de vendas. Ent?o, a comunica??o é uma coisa que fluiu dentro das minhas habilidades. Ser CEO exige comunica??o em todos os sentidos. Temos públicos t?o diferentes na empresa, com meninos de 18 anos e meninos há mais tempo, de 62, 63 anos. O diálogo da comunica??o é um fio condutor que une as pessoas e tribos diferentes, com valores parecidos, mas formas de comunicar diferentes. No Compra Agora, tenho uma área de comunica??o com o marketing integrado. O Compra Agora tem três anos como companhia, precisando ser integrada, alinhada, com coerência na comunica??o, porque se está criando uma nova persona. Heloisa Rios, CEO da Universidade do Futebol: “O futebol é um agente de transforma??o, tocando milh?es de vidas. Nosso propósito é mudar o futebol para transformar a sociedade brasileira.” — Foto: Divulga??o Denise Santos – Também sou engenheira, me formei em engenharia elétrica. Fiz pós-gradua??o em administra??o de empresas, MBA e diversos cursos, entre eles em Harvard. Sempre fui uma profissional voltada para a área de tecnologia. Trabalhei na multinacional alem? Siemens em telecomunica??es, depois na área de devices, em desenvolvimento do varejo. Também trabalhei com vendas, mas fiz logística, fábrica, produto. Quando liderava a Siemens Mobile no Brasil e América Latina, a divis?o foi vendida, houve um spin-off dessa divis?o, e me tornei CEO. Encerrei o ciclo na área de desenvolvimento de telecomunica??es e tecnologia. Veio o convite para assumir a rede de hospitais e a Maternidade S?o Luiz como CEO. Nunca tinha pisado na área de saúde e me apaixonei. Estava acostumada que as pessoas ligavam, marcavam uma reuni?o, se anunciavam. Fui para um setor em que n?o sei a hora que o cliente chegará, a hora que iremos embora, o cliente continua na empresa, dormindo lá. é um processo de comunica??o diferente. Antes, apertava o bot?o e todo mundo recebia e-mail, sabia o que estava acontecendo. Num ambiente hospitalar, parte das pessoas n?o está na frente do computador, está fazendo outras coisas. é uma comunica??o diferente em um ambiente hospitalar, que é praticamente um miniBrasil: tem o auxiliar de limpeza, o médico PhD. Uma mistura n?o só de classes sociais, mas também de profiss?es. Isso me ajudou a entender e direcionar melhor a mensagem, de acordo com o público com que estou lidando. Dentro da estrutura, a área de comunica??o corporativa está junto com marketing, todos embaixo da diretoria de recursos humanos. é comunica??o corporativa para falar da marca, dos produtos e servi?os, próximo com os colaboradores, nossa popula??o interna, e a popula??o externa. Gilberto Costa – Tenho uma forma??o meio singular. Sou carioca, sou vascaíno. Sou um cara resiliente. Nasci na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, e estudei na minha vida toda em escola pública. Sou de uma família negra. Aos 15 anos, por incentivo dos meus pais, entrei na Academia da For?a Aérea, onde fiquei sete anos, e sou piloto da reserva da Aeronáutica. Resolvi deixar a vida militar e houve uma mudan?a drástica de forma??o, quando entrei no mercado financeiro em 1991. Fui fazer ciências contábeis na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em 2000, mudei para S?o Paulo e trabalhei no Itaú, onde fiquei 13 anos, e tive a oportunidade de fazer MBA no Insper, mestrado na Funda??o Getulio Vargas e intercambio em Boston para aprender inglês. Depois mudei para o JP Morgan, onde estou. Líderes precisam ter habilidade de modular o discurso de acordo com o público-alvo. Hoje, o maior desafio no JP Morgan América Latina é me comunicar com funcionário americano, venezuelano, chileno, equatoriano, porque a forma como as pessoas absorvem a comunica??o é diferente. A quest?o cultural influencia como se digere a mensagem recebida. Tenho o privilégio de trabalhar no mercado financeiro e no terceiro setor. No mercado financeiro, a estrutura de comunica??o da empresa é própria, robusta, centralizada para manter o alinhamento e respeito às linhas de negócio da organiza??o. No terceiro setor, podemos melhorar muito. Um dos grandes desafios é a transparência, mostrar para a sociedade o que está sendo feito, onde est?o sendo investidos os recursos. Heloisa Rios – Minha carreira come?ou no agronegócio no interior de Minas Gerais. Depois fui para a constru??o civil, consultoria, e o sonho de me tornar executiva global. Na Tetra Pak, fiquei nove anos no Brasil como diretora de marketing, vendas para América Latina, e diretora global de marketing, depois atendendo a Unilever como account director. Venho de administra??o de empresas, MBA em marketing, gest?o, e fui fazendo vários cursos, principalmente de sustentabilidade. Estudei em Oxford, Cambridge, Cranfield (Inglaterra), e nunca parei de estudar. Me formei no Instituto Brasileiro de Governan?a Corporativa. Estudo futebol na CBF Academy, nas principais federa??es, fazendo forma??o de dirigentes. Tem uma frase de uma estrategista que permeou minha carreira: comunicar é a tecnologia do líder. Na Tetra Pak coordenava 170 países, fiz projetos diretos em mais de 40 países. Quando voltei ao Brasil, em 2015, me tornei CEO e criei uma companhia de estratégia atendendo grandes clientes. Na Universidade do Futebol, meu papel é aproximar o mundo corporativo do mundo do futebol, é fazer do futebol uma verdadeira indústria. Temos uma área mais para comunica??o interna, mídias sociais. Me tornei, junto com um sócio, que fala da parte técnica desportiva, porta-voz da companhia. Na nossa estrutura, desde 2019, temos uma assessoria de imprensa externa, que nos ajuda até quando vamos conversar com o mercado. Hamilton dos Santos – Vamos fazer um mergulho na tens?o existente na chamada pra?a pública. Como é mensurada a figura pública do CEO? Existem métricas para avalia??o da comunica??o? Quando erram na comunica??o, o que fazem? Julio Campos, CEO do Compra Agora: “O diálogo da comunica??o é um fio condutor que une as pessoas e tribos diferentes, com valores parecidos, mas com formas de comunicar diferentes.” — Foto: CBELLI/ Divulga??o Julio Campos – No Compra Agora, temos quatro setores relevantes. Temos indústrias, umas 50 na plataforma, e cerca de 200 distribuidores, que fazem entrega para 450 mil varejistas. E temos 200 funcionários. S?o poucos, mas cada um tem capacidade de mudar o resultado da companhia. é importante entender como está o humor desses stakeholders, os caminhos da plataforma, o negócio, os desafios e o propósito da companhia. Quando é um marketplace, precisamos entender de inclus?o e colabora??o. N?o é sobre um ganhar, porque todo o ecossistema precisa se sentir parte, entregando e recebendo também. Temos um tipo de comunica??o para cada uma dessas audiências, com o CEO coordenando. A empresa de 200 pessoas tem uma área de comunica??o, mas querem entender por que o impacto delas no negócio é t?o importante. Com as 50 indústrias tenho fóruns semanais, com um rodízio e encontro com vários presidentes de empresas para entender cada negócio e como podemos continuar contribuindo. Nos 200 distribuidores, há um processo rand?mico de visita pelo Brasil para interagir. Nos 450 mil varejos, temos “satisfaction score” de como entendem o negócio da companhia e um índice de excelência de 86%. Com os 200 colaboradores, organizamos semanalmente um café da manh? com dez pessoas. N?o existe o CEO e o funcionário. S?o cientistas de dados, altamente desenvolvidos, que emprestam seu tempo para uma companhia que entrega propósito. Um feedback desses funcionários é fundamental. No campo de tecnologia digital, as pessoas v?o embora se n?o estiverem conectadas com seus valores. Também trabalho a inclus?o de jovens, e fundei, com a Luiza Helena Trajano [do Magazine Luiza], o Jovens do Brasil. Crise se enfrenta com o preparo de uma network robusta, transparência e diálogo com os principais stakeholders. Temos uma assessoria de imprensa eficiente. Denise Santos – O processo número um é a transparência, com comunica??o clara e próxima. é importante o monitoramento de como a comunica??o está sendo percebida. Monitoramos a rea??o de mercado, o índice de satisfa??o e o engajamento de colaboradores. Temos uma plataforma com os indicadores de desempenho da empresa, engajamento on-line, e conseguimos medir tudo. No fim do dia, sabemos como reagimos ativamente ou passivamente. Eventualmente, alguma coisa pode dar errado, pode haver um erro médico, há um processo de disclosure com a família, com nosso diretor técnico sempre participando. S?o eventos pontuais. Dividimos 100% o que está acontecendo. Temos um fórum trimestral de lideran?a de movimento, com toda a lideran?a da empresa, onde discutimos o que está acontecendo, revisamos estratégias e rediscutimos o que n?o está indo bem. Temos um fórum de clientes sobre satisfa??o, que é rotativo, ouvindo o paciente ou acompanhante. Em caso de crise, temos vários fóruns de como podemos receber muitas pessoas ao mesmo tempo. Como nos conectamos com o Hospital Oswaldo Cruz [que também está na regi?o da avenida Paulista] em uma emergência? Fizemos vários simulados. Isso permitiu, por exemplo, ver o primeiro assunto de covid do outro lado do mundo, em dezembro de 2019, e sabíamos que chegaria ao Brasil. Olhamos com aten??o o que acontece lá fora, estratégias, o que temos de fazer, mas algo errado pode acontecer. Na crise, precisamos treinar as pessoas da comunica??o. Em caso de crise, os comitês se falam muito, porque qualquer perda de tempo na comunica??o é crucial. A comunica??o é importante, mas temos que treinar as pessoas. Quando uma crise acontece, as pessoas precisam saber que bot?o apertar, quem fala primeiro, ter organiza??o. Gilberto Costa – Um pronunciamento mal interpretado, muitas vezes nem foi falado de forma indevida, mas mal interpretado pelo receptor da mensagem, é um risco para a imagem das organiza??es, seja no mercado financeiro ou no terceiro setor. N?o tenho uma mensura??o concreta do quanto a comunica??o influencia. No protocolo para gest?o de crise n?o é todo mundo que pode falar em nome da companhia: o comitê interno faz a gest?o do processo, atuando com a comunica??o, o marketing, eventualmente o jurídico. No terceiro setor, percebo cada vez mais que as empresas se preocupam com a comunica??o para garantir que a sociedade entenda que a empresa visa lucro e desempenho, mas tem um propósito, uma vis?o de sociedade, uma vis?o de cidadania. Em 2023, tivemos grandes empresas envolvidas em casos de racismo. Dependendo da forma como lidam com a situa??o, os resultados s?o diferentes. Se é transparente, reconhece o problema, dá informa??es, se recupera. Se ignora ou diminui o incidente, há consequências impactantes para o negócio. Como diretor do Pacto de Promo??o da Equidade Racial, procuro conversar com as organiza??es que vivem crises de desigualdade racial, onde ocorreram racismo, sobre como lidar com a situa??o. Heloisa Rios – Na Universidade do Futebol, entendemos que a comunica??o é uma propulsora de negócios. Na vis?o de mudar a sociedade, mudar o Brasil a partir de um futebol ético, inclusivo, sustentável e competitivo, colocamos quatro pilares como orientadores da comunica??o. No ético, em normas e regulamentos, a universidade é chamada para opinar na lei da Sociedade An?nima de Futebol (SAF) para se cumprirem os artigos que falam de educa??o e inclus?o. No segundo pilar, escolhemos a inclus?o e estamos medindo a partir de uma vis?o de que n?o adianta treinar o pé sem formar um atleta, um ser humano integral. A partir desse princípio, medimos nosso resultado a partir dos parceiros que temos atraído. No terceiro pilar, o de sustentabilidade, futebol n?o se faz sem dinheiro. Futebol tem que ser negócio, n?o pode ser com perd?o de dívida, mas futebol também n?o se faz só com dinheiro. Em novembro, estava na Comiss?o de Valores Mobiliários, que elegeu o futebol como um dos quatro pilares para aumentar o mercado de capitais. A universidade foi o único a agente externo entre advogados e economistas chamados para conversar sobre a sustentabilidade do futebol dentro de princípios de governan?a e transparência, sen?o n?o tem mercado de capital e nem retorno. O quarto e último pilar é o competitivo. Para nós, competividade é o Brasil versus o mundo, n?o somos mais o país do futebol, daí nossa alegria de sermos parceiros da Confedera??o Brasileira de Futebol (CBF), da Federa??o Paulista. Vamos medir nossa temperatura nas mídias sociais, temos NPS [Net Promter Score, métrica de lealdade dos clientes] para tudo, conversamos com o cliente dentro do princípio de customer centric [cliente no centro de todas as decis?es]. Celia Rosemblum (Valor) – Dada a importancia que tem a comunica??o no negócio, o peso do diálogo com os diferentes stakeholders e seu papel estratégico, como refletem no or?amento da área de comunica??o nas organiza??es? Denise Santos – Estamos fazendo o or?amento de 2024, com um budget para a área de marketing, que se divide, porque comunica??o n?o é só a corporativa. Se divide verba para eventos, que também é uma forma de comunica??o, mídia social, comunica??o interna e institucional, porque falamos com outros setores. E para os porta-vozes estarem conectados com outros fóruns para levarem e trazerem conhecimento. Dentro do processo or?amentário, temos de reservar recursos importantes, e o plano da comunica??o pode sofrer altera??es, remanejamos de lá para cá. Se houver uma crise, está previsto um recurso adicional. Gilberto Costa, diretor-executivo do Pacto de Promo??o de Equidade Racial: “O desafio na nossa sociedade é a conex?o entre a agenda de negócios e a de sustentabilidade. Durante muito tempo criou-se uma vis?o de que as agendas eram dicot?micas.” — Foto: Divulga??o Julio Campos – A parte de comunica??o numa companhia como a nossa, que está indo para o quarto ano, n?o tem corte nenhum. Também estamos na fase de or?amento para 2024, e construir a reputa??o da companhia é fundamental. Como queremos comunicar valores, causas, propósito, mantemos a parte da comunica??o desde o primeiro momento do lan?amento da companhia, porque achamos que é hora de criar essa persona na sociedade. é um budget completamente segregado, isolado e protegido. Heloisa Rios – No nosso caso, os budgets s?o normais. Para o próximo ano, nossa terceira década, há um projeto no Pará que tem 10%, que é altíssimo em comunica??o. No caso de uma pesquisa inovadora, que vamos lan?ar com um grande parceiro em 2023, teremos um evento e a parte da comunica??o representará 25% do projeto. Essa terceira década come?a com essa parte de comunica??o no or?amento dentro do projeto, inclusive de projetos patrocinados. Celia Rosemblum – Em rela??o às mensagens, que podem ser vistas de maneiras diferentes pelos receptores, como se faz um alinhamento do propósito da empresa para os diversos públicos, por exemplo, na quest?o ESG? Gilberto Costa – As 62 empresas que aderiram ao Pacto de Promo??o de Equidade Racial tentam dar transparência de como direcionam os investimentos e a aloca??o de recursos para a agenda ESG, principalmente no S, que no mercado brasileiro é o maior desafio. O E do environment [ambiental] se moveu. Temos várias a??es acontecendo, mas o S, que é o social, é um grande desafio. Os investidores precisam de mais clareza de como isso é mensurado nas organiza??es, o que exige uma linguagem específica. Do ponto de vista da sociedade, tenho percebido a importancia de se mostrar o que tem sido feito. As empresas est?o preocupadas em aliar o discurso com o público, colocam aquela propaganda do abcd. E no dia a dia as coisas n?o est?o acontecendo. Há preocupa??o nas empresas de que o discurso do CEO esteja alinhado com a??es efetivas. Se o público percebe que aquilo é efetivo, o discurso cola, sen?o a empresa acaba fazendo greenwashing. Julio Campos – Comunicar uma mesma coisa para públicos diferentes é extremamente difícil. Mas há uma moldura no tom de voz nos diferentes momentos como CEO. No LinkedIn, por exemplo, tenho uma foto, um público-alvo, porque esse público entende as diferentes formas de se comunicar. No Pacto Global da ONU, estamos fazendo um trabalho dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável junto aos 450 mil pontos de venda. E sobre jovem e inclus?o, criamos o movimento Jovens do Brasil. Dessa forma se conecta, se comunica. O difícil é entender o tom de voz a ser usado, a atitude que transmite para cada um deles, porque se errar, ninguém entende. Denise Santos – A área de comunica??o corporativa tem que ser bem preparada, entender todas as nuances. Nós n?o temos o conceito técnico adequado, podemos escorregar, e precisamos do lado técnico das pessoas que estudam comunica??o e os públicos-alvos. Temos que ser claros e genuínos nos valores que estampamos. Quando refizemos o reposicionamento de marca, foi importante revisitarmos os valores, percebemos que tirar o BP [Beneficência Portuguesa] n?o seria positivo. Temos um valor que se chama credibilidade, que se cultiva. Um outro valor, que até uma institui??o filantrópica precisa, é lucro, porque sem ele a sustentabilidade n?o se sustenta. Nosso S é forte, porque temos projeto com o Ministério da Saúde no Brasil inteiro. Mas precisamos um pouco mais de tinta no E e no G. Hamilton dos Santos – Pelo bar?metro da Edelman que mede [a confian?a] em ONGs, governos, empresas e imprensa, as empresas aparecem no topo da lista. Como efetivar mais ainda esse capital que as empresas têm? Denise Santos – Dentro desse exercício público que assumimos, como ato de cidadania, a proximidade é fundamental, como também a abertura para ouvir os diversos públicos. Proximidade permite entendermos que n?o existe só um lado. Há pluralidade de pensamentos, mas mantendo os valores individuais com os valores empresariais. Julio Campos – Hoje, lideran?a é exercer o privilégio para a transforma??o do negócio, mas também para a transforma??o da sociedade. O Compra Agora tem 70% de lideran?as mulheres. Temos afinidades com grupos, porque falta inclus?o dos jovens no Brasil. Assinamos o Pacto Global, porque queremos criar diálogos, sustentabilidade no planeta e credibilidade do que fazemos com resultados. Tudo deve ser consistente, transparente, dizer a verdade na vida pessoal e com os valores da companhia. Quando contratamos 200 pessoas, todas dividem esse mesmo propósito. Se formos verdadeiros, o mundo fica simples. Eu sou um otimista e a sociedade está evoluindo bem. Gilberto Costa – Vemos que a sociedade brasileira está evoluindo nos últimos anos. Hoje, vivemos em ambiente mais inclusivo, mas temos problemas para resolver em quest?es de ra?a e gênero. Quando se vira uma figura pública, se ganha uma baita responsabilidade. Quando falo em nome do JP Morgan, quando falo em nome do Pacto de Equidade Racial, quando falo em nome inclusive da popula??o negra, essa responsabilidade é gigante. N?o somos perfeitos, somos seres humanos, vamos errar. Reconhecer a diversidade de pensamento é importante, precisamos consultar nossa equipe na hora de nos comunicar, porque muitas vezes n?o temos todas as informa??es. Tenho falado em vários fóruns que a comunica??o é um fator fundamental, principalmente porque a nova gera??o absorve a comunica??o de forma mais rápida. Hoje, em um processo seletivo, o jovem pergunta qual é o propósito da empresa antes de aceitar o emprego. Heloisa Rios – Sou otimista com o papel das organiza??es, porque depois do núcleo família precisamos desse núcleo onde passamos parte de nossas vidas. Duas palavras: confian?a e pessoas de confian?a, porque sem elas o clube n?o existe, o jornal n?o existe, a Aberje n?o existe, nem o governo. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- English version Relationship should be clear and transparent The need to establish connections with different audiences requires business leaders to have the ability to make fine adjustments to speech and aim for harmonious communication. DEPOSITIONS: “It is important that we, as ambassadors for managing the company’s reputation and values, have the greatest possible transparency with all stakeholders.” Denise Santos, CEO at Beneficência Portuguesa do Brasil “The challenge in our society is the connection between the business agenda and the sustainability agenda. For a long time, these agendas were seen as dichotomous.” Gilberto Costa, Executive Director at Pact for the Promotion of Racial Equity “Communication dialogue is a common thread that unites different people and tribes, with similar values, but with different ways of communicating.” Julio Campos, CEO at Compra Agora “Football is an agent of transformation that touches millions of lives. Our purpose is to change football to transform Brazilian society.” Heloisa Rios, CEO of the University of Football "Before, the important thing was to be accountable to investors or a single stakeholder. Now the CEO is expected to speak out and, as the Americans say, take to the public square.” Hamilton dos Santos, executive director of the Brazilian Association of Business Communication (ABERJE) Company activist, management and reputation ambassador and agent of dialogue are some of the roles that chief executive officers (CEOs) have begun to play on a daily basis. They stand today in the “town square”, exposed to the media and to social networks, and are required to communicate transparently with the company's different stakeholders, who, in turn, also want to be heard. Establishing dialogues is today a strategic task that goes hand in hand with the company's results – which are increasingly sensitive to the brand's reputation. Speech and practice need to be aligned. Values and purposes must really guide business. And for this, clear and coherent messages are necessary. These are some of the topics raised at a round table discussion focused on current perspectives for corporate communication held between four company CEOs. It is part of a partnership between Valor and the Brazilian Association for Business Communication (ABERJE), which is celebrating its 16th anniversary with this issue. Participating in the debate were: Denise Santos, CEO of Beneficência Portuguesa do Brasil; Heloisa Rios, CEO of the University of Football; Gilberto Costa, executive director of the Pact for the Promotion of Racial Equity; and Julio Campos, CEO of Compra Agora. The main excerpts from the conversation follow. Hamilton dos Santos – CEOs answer to greater demands all the time. In the past, they were really only accountable to investors or a single stakeholder. Now, they are expected to speak out and, as the Americans say, take to the town square, which has never been so degraded and dangerous. I’d like to ask everyone to introduce themselves, speak to the current situation at their organization, share their perspective and comment on the greatest challenge in communication today. Denise Santos – I have been CEO of Beneficência Portuguesa de S?o Paulo for ten years. I have almost 15 years in the healthcare sector and have never experienced moments like these, on the heels of a pandemic and to simultaneously coordinated communication management processes. The CEO plays a role of citizenship, of concern for sustainability, of the business, of responsibility to society and to those who are together with us on this journey. What the world is experiencing in communication is chaos: coming out of a pandemic, a war begins, another war begins. Healthcare has been re-invented. Post-pandemic, visits to the healthcare system have increased in both the public and private systems, neither of which was prepared. There, the equation of economic-financial balance versus the necessary quality level needs to be rethought. It is important for us, as ambassadors for managing the company's reputation and its values, to maintain the greatest level of transparency possible with all stakeholders. Júlio Campos – I am CEO of Compra Agora, a marketplace with investment from Unilever in Latin America. As a marketplace, we are responsible for uniting the industry, which makes the product, and the distributor, which delivers to points of sale. We are a synchronizer between industry, distributor and small retail. Today, the CEO is an activist for the company and our greatest challenge is to establish dialogue and communicate. Our company is built on two pillars: performance and purpose. Acting as an agent of dialogue and communication is my greatest challenge—and is just as important as delivering results. When we build the company's purpose, we position ourselves in the market and reduce polarization. Gilberto Costa – I have worked in the financial market for 36 years, recently as director of private banking operations for Latin America for a large American bank [JP Morgan]. I am also executive director of the Racial Equity Promotion Pact, a third sector organization which I co-founded. The Pact works for racial equity in Brazilian society through ESG [Environmental, Social and Governance] initiatives. CEOs are like powerful ambassadors for organizations. They need to be very vocal about the company’s concern, its purpose; adhere to citizenship; work in accordance with ESG and in accordance to the S of ESG, which in Brazilian society converges with racial inequality. The challenge in our society is connecting the business agenda with the sustainability agenda. For a long time, these two agendas were seen as dichotomous and irreconcilable. We have already shown with several initiatives – the United Nations Global Compact, MOVER, the Racial Equity Pact and the Business Initiative for Racial Equity – that business, sustainability, diversity and inclusion go hand in hand, they are not dichotomous. When the CEO speaks, he/she is directing company philosophy, and society likes it. Today’s town square is virtual. The town squares where CEOs are exposed are the media, LinkedIn, Facebook, Instagram. Heloisa Rios – I have been an executive in large companies. I spent 15 years at Tetra Pak. When I came back to Brazil in 2015, I began to be a strategy consultant for sports, health and agribusiness. In 2018, I already knew about the University of Football, which turns 20 in 2023. The University is an education hub and a business marketplace. Football as a sector is undergoing a complete transformation. Since its inception, the University has understood that football is watched by billions, played by millions, studied by very few, and represents almost 1% of the Brazilian Gross Domestic Product. It is an industry undergoing a modernization process worldwide, with a hand in the capital market. In 2020, I was invited to become partner and CEO. The communication challenge goes beyond the ball, because football is an agent of transformation, touching millions of lives. Our purpose is to change football to transform Brazilian society. Our corporate communication strategy is to achieve this vision, because sports can transform Brazilian society through ethical, inclusive, sustainable and competitive football. Hamilton dos Santos – Is being CEO the dream and desire of everyone who goes into their career as an executive? How did you get here, what did you study, what’s your background? And how did you deal with the issue of communication competence? Is it a lever or an obstacle to getting there? What are your organizations’ communication structures like? Julio Campos – I studied to be a mechanical engineer, and have been a company administrator for four years. I have a master's degree in education. Then I studied at Singularity and the University of Jerusalem, in courses focused on digital development and leadership development. I worked most of my life in sales. So, communication is something that flowed between and through my abilities. Being a CEO requires communication in every way. We have such different audiences in the company, with 18-year-old boys and older men, 62, 63 years old. Dialogue in communication is a thread that unites different people and tribes, with similar values, but different ways of communicating. At Compra Agora, I have a communications department with integrated marketing. Compra Agora is a three-year-old, needing to be integrated, aligned, with coherent communication, because a new persona is being created. Denise Santos – I'm also an engineer, I have a degree in electrical engineering. I have an MBA and several other postgraduate courses, including from Harvard. I have always been a technology-oriented professional. I worked in telecommunications at the German multinational Siemens and then in the devices sector, in retail development. I also worked in sales, but I did logistics, factory and product. When I led Siemens Mobile in Brazil and Latin America, the division was sold, there was a spin-off of this division, and I became CEO. Then I ended the cycle in the field of telecommunications and technology development. I received an invitation to take over the S?o Luiz hospital and maternity hospital chain as CEO. I had never set foot in the healthcare field and I fell in love with it. I was used to people always calling, scheduling a meeting, announcing themselves. Now I am in a sector where I don't know when the customer will arrive, when we will leave, the customer stays inside the company, sleeps there. It's a different communication process. Before, I pressed the button and everyone received an email and knew what was happening. In a hospital environment, some people don’t sit at a computer, they are doing other things. Communication is different in a hospital environment. It is practically a mini-Brazil: you communicate with the cleaning assistant, and the doctors holding a PhD. It’s a mix not only of social classes, but also of professions. This helped me to better understand and direct the message depending on the audience I am dealing with at that moment. Within the structure, corporate communications is together with marketing, all under the human resources department. It's corporate cation to talk about the brand, products and services, closely with employees, our internal population, and the external population. Gilberto Costa – I have a somewhat unique background. I'm from Rio, I'm from Vasco. I'm a resilient guy. I was born in Baixada Fluminense, in Duque de Caxias, and studied at public school all my life. I'm from a black family. When I was 15 years old, my parents encouraged me to go to the Air Force Academy, where I stayed for seven years. Today I am a reserve pilot in the Air Force. When I decided to leave military life, there was a drastic change in my training and I entered the financial market in 1991. I studied accounting at the State University of Rio de Janeiro. In 2000, I moved to S?o Paulo and worked at Itaú bank, where I stayed for 13 years, and had the opportunity to get an MBA at Insper, a Master's Degree at Funda??o Getulio Vargas and an do an exchange program in Boston to learn English. Then I moved to JP Morgan, where I am today. Leaders need to have the ability to modulate speech according to their target audience. Today, the biggest challenge at JP Morgan Latin America is communicating with American, Venezuelan, Chilean and Ecuadorian employees, because the way people absorb communication is different. The cultural issue influences how the message received is digested. I have the privilege of working in both the financial market and the third sector. In the financial market, the company's communication structure is proprietary, robust, centralized to maintain alignment and respect for the organization's business lines. In the third sector, there is room for improvement. One of the greatest challenges is transparency, showing society what is being done and where resources are being invested. Heloisa Rios – My career began in agribusiness in the interior of Minas Gerais. Then I went into construction, consultancy, with the dream of becoming a global executive. At Tetra Pak, I spent nine years in Brazil as marketing director, sales for Latin America, and global marketing director, later serving Unilever as account director. I come from a business administration background, I have an MBA in marketing, management, and I took several courses, mostly in sustainability. I studied at Oxford, Cambridge, Cranfield (England), and really never stopped studying. I graduated from the Brazilian Institute of Corporate Governance. I study football at the CBF Academy, in the main federations, in the manager training program. There's a quote from a strategist that has been with me throughout my career: communicating is the technology of leadership. At Tetra Pak, I coordinated 170 countries and carried out direct projects in more than 40 countries. When I returned to Brazil in 2015, I became CEO and created a strategy company to serve large clients. At the University of Football, my role is to bring the corporate world closer to the world of football, to make football a real industry. Our area is more focused on internal communication, on social media. I became, together with a partner who talks about the technical aspect of the sport, the company's spokesperson. We have an external press office in the structure since 2019, which even helps us when we talk with the market. Hamilton dos Santos – Let’s dive into the tension that exists in the so-called town square. How is the CEO's public figure measured? Are there metrics for evaluating communication? When a CEO makes a mistake in communication, what do they do? Julio Campos – At Compra Agora, we have four relevant sectors. We have industries, around 50 on the platform, and around 200 distributors, who deliver to 450,000 retailers. And we have 200 employees. The number of employees is small, but each one has the capacity to change company results. It is important to understand the mood of these stakeholders, the platform's path, the business, the challenges and the company's purpose. When it is a marketplace, we need to understand inclusion and collaboration. It's not about winning, because the entire ecosystem needs to feel part of it, giving and receiving too. We have a type of communication for each of these audiences, and the CEO coordinates. The 200-person company has a communications department, but they want to understand why their impact on the business is so important. I have weekly forums with the 50 industries, including a rotation and meetings with several company presidents to understand each business and how we can continue to serve them. We interact with the 200 distributors through a random schedule of visits nationwide. With the 450,000 retailers, we receive a “satisfaction score” rating how well they understand the company's business, and an excellence index of 86%. With 200 employees, we organize a weekly breakfast with ten people, where we are not CEO and employee. There, they are advanced data scientists who lend their time to a company that delivers purpose. Feedback from these employees is essential. In the field of digital technology, people leave if they are not connected with their values. I also work on the inclusion of young people, and founded the Jovens do Brasil program together with Luiza Helena Trajano [from Magazine Luiza]. Crisis should be faced with a ready, robust network, with transparency and dialogue with the main stakeholders. We have an efficient press office. Denise Santos – The number one process is transparency, with clear and close communication. It is important to monitor how our communication is perceived. We monitor market reaction, satisfaction index and employee engagement. We have a platform with the company's performance indicators and online engagement where we can measure everything. At the end of the day, we know if we react actively or passively. There are times when something can go wrong, like a medical error, and in this case there is a full disclosure process with the family, in which our technical director would always be present. These are rare events. We are 100% transparent about what is happening. We have a quarterly movement leadership forum, with leadership from across the company where we discuss the current scenario, review strategies and re-discuss anything that is not running smoothly. We have a rotating customer satisfaction forum that listens to the patient or to the person accompanying them. In event of a crisis, we have several forums so we can receive many people at the same time. How do we connect with Hospital Oswaldo Cruz [which is also in the Avenida Paulista region] in an emergency? We carried out several simulations. This allowed us to, for example, see the first Covid situation evolving on the other side of the world in December 2019. We knew it would arrive in Brazil. We looked carefully at what was going on over there, studied strategies, learned what we had to do, but things can still go wrong. In a crisis, we need to train our communications. In case of crisis, committees talk a lot, because any time lost in communication is crucial. Communication is important, but we have to train people. When a crisis happens, people need to know which button to press, know who should have the first word, and be organized. Gilberto Costa – A misinterpreted statement—which oftentimes isn’t misspoken, but rather is misinterpreted by the recipient of the message—is a risk to an organization’s image, whether it’s in the financial market or in the third sector. I don't have a concrete means for measuring how much influence communication has. In the crisis management protocol, not everyone can speak on behalf of the company: the internal committee manages the process, working with communication, marketing, and possibly the legal team. In the third sector, I see more and more that companies are concerned with communication, making sure that society understands the company aims for profit and performance, but has a clear purpose, a societal vision, a vision of citizenship. In 2023, we had large companies involved in racism cases. Results really depend on how they deal with the situation. If the company is transparent, recognizes the problem and provides information, it bounces back. If it ignores or minimizes the incident, there are heavy consequences for the business. As director of the Pact for the Promotion of Racial Equity, I try to talk with organizations that are experiencing racial inequality crises, situations where racism has occurred. We talk about how to deal with the situation. Heloisa Rios – At the University of Football, we understand that communication drives business. Our vision is changing society: changing Brazil based on ethical, inclusive, sustainable and competitive football. We use four pillars as communication guides to achieve this. In terms of ethics, rules and regulations, the university is responsible for giving its opinion on the law of the Sociedade An?nima de Futebol [Anonymous Football Society] in terms of compliance with the articles referring to education and inclusion. We chose inclusion to be the second pillar, because we believe there is no point in training the foot without training the whole athlete, the complete human being. Here, we measure our results based on the partners we have attracted. We chose sustainability to be our third pillar, because football cannot happen without money. Football has to be a business, it can't exist with debt forgiveness. Still, football isn't just made with money. In November, we were at the Securities and Exchange Commission, which selected football to be one of the four pillars to increase the capital market. The university was the only external agent among lawyers and economists called on to talk about the sustainability of football within principles of governance and transparency. Without this, there is no capital market and no return. The fourth and final pillar is competitiveness. For us, competitiveness is Brazil versus the world. We lost our status as the “country of football”, so we are glad to partner with the Brazilian Football Confederation (CBF) and the S?o Paulo Federation. We will take our temperature on social media, we use NPS [Net Promoter Score, a customer loyalty metric] for everything. Our conversations with the customer are customer-centric. Celia Rosemblum (Valor) – Given the importance of communication in business, the weight the dialogue with different stakeholders carries and the strategic role that it plays, how is this reflected in Communications’ budget inside organizations? Denise Santos – We are creating the 2024 budget, with a budget for the marketing department. It is divided, because communication is not just corporate. You set aside resources for events, which are also a form of communication, social media, internal and institutional communication. This is communication with other sectors, an arena for spokespeople to be connected to other forums to bring and to transmit knowledge. Within the budgeting process, we also have to set aside important resources, as the communication strategy may undergo changes. Sometimes things need to be shifted here or there. That way, in the case of a crisis, the additional resources are there. Julio Campos – In a company like ours, which is just going into its fourth year, Communications has not had funding cut at all. We are also in the budget phase for 2024, and building the company's reputation is paramount. As we want to communicate our values, causes and purpose, we have maintained communication from the company’s very beginnings because we believe now is time to create this persona in society. It is a completely segregated, isolated and protected budget. Heloisa Rios – In our case, budgets are normal. For next year, entering our third decade, there is a project in Pará that has 10%, which is very high for communication. This is a case of innovative research that we will launch with a major partner in 2023. We will hold an event and Communications will represent 25% of the project budget. This third decade is starting out with this part of communication in the budget within the project, including sponsored projects. Celia Rosemblum – In terms of messages, which can be received in different ways by different recipients, how do you align the company's purpose with different audiences on the ESG issue, for example? Gilberto Costa – The 62 companies that joined the Pact for the Promotion of Racial Equity try to provide transparency on how they direct investments and allocate resources to the ESG agenda, mainly in S, which in the Brazilian market is the biggest challenge. The E for environment has seen movement—we have several initiatives underway. But S, which is social, is a big challenge. Investors need more clarity on how this is measured inside organizations, and this requires specific language. From society's point of view, I know the importance of showing what has been done. Companies are concerned with combining discourse with the public, they put out that ABCD advertisement. But in the day-to-day, things are not happening. There is concern inside companies that the CEO's speech must be aligned with effective actions. If the public perceives that it is effective, the speech sticks. If not, the company ends up greenwashing. Julio Campos – Communicating the same thing to different audiences is extremely difficult. There is way to frame your tone of voice at different times as CEO. On LinkedIn, for example, I have a photo, a target audience, because this audience understands different ways of communicating. In UN Global Compact, we are working on the Sustainable Development Goals with 450 thousand points of sale. For young people and inclusion, we created the Jovens do Brasil movement. This is a way to connect, to communicate. The difficult part is understanding the tone of voice to be used, the attitude you convey to each of them, because if you don’t get it right, no one understands you. Denise Santos – Corporate Communications as a department has to be well prepared and understand all the nuances. We don't have all the technical information needed and we can miss the mark if we don’t have help with the technical side from people who study communication and our target audiences. We have to be clear and genuine in the values we express. When we repositioned our brand, it was important to revisit our values. And we realized that removing BP [Beneficência Portuguesa] would not be positive. We have a value called credibility, which is something you cultivate. Another value, which is necessary even at philanthropic institutions, is profit. Without profit, you can’t be sustainable. Our S is strong, because we have a project with the Ministry of Health throughout Brazil. But we need to focus a little more on the E and the G. Hamilton dos Santos – According to the Edelman barometer that measures [trust] in NGOs, governments, companies and the press, companies appear at the top of the list. How can we further utilize this capital that companies have? Denise Santos – With interactions with the public, proximity is fundamental, as is openness to listening to different audiences. This is where we exercise our duty as citizens. Proximity allows us to understand that there is not just one side. There is plurality in thinking, but individual values are maintained with business values. Julio Campos – Today, leadership means exercising privilege for the transformation of the business, but also for the transformation of society. 70% of the leaders at Compra Agora are women. We have affinities with groups, because there is a lack of inclusion of young people in Brazil. We signed the Global Compact because we want to create dialogue, sustainability on the planet and credibility in what we do with results. Everything must be consistent, transparent, telling the truth in personal life and according to company's values. When we hire 200 people, they all share the same purpose. If we are truthful, the world becomes simple. I am an optimist and society is evolving well. Gilberto Costa – We can see that Brazilian society has been evolving in recent years. There is more inclusion today, but we have problems to resolve in terms of race and gender. When you become a public figure, you take on a lot of responsibility. When I speak on behalf of JP Morgan, when I speak on behalf of the Pact for Racial Equity, when I speak on behalf of the black population, this responsibility is enormous. We are not perfect, we are human beings, we will make mistakes. Recognizing diversity of thought is important, we need to consult our team when communicating, because we often don't have all the information. I have said in several forums that communication is a fundamental factor, mainly because the new generation absorbs communication more quickly. Today, during a selection process, young people ask what the company's purpose is before accepting the job. Heloisa Rios – I am optimistic about the role that organizations play because outside the nucleus of our families, we need this nucleus where we spend a large chunk of our lives. There are two important concepts here: trust and trustworthy people. Without these two things, there is no real club, there is no real newspaper, there is no real ABERJE, no real government.

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Quem é o 1o ator da Baixada Fluminense indicado a um prêmio de cinema nacional?.txt

De onde vem o que eu como #86: Tangerina conhecimento e os entretenimento explorar.

GRáFICOS

nos eixos

Risco-país da Argentina chega ao nível mais alto desde abril e se aproxima de 900 pontos Mundo Valor Econ?mico.txt

De onde vem o que eu como #62: Pipoca moda e os moda explorar.

Navegue por temas

De onde vem o que eu como #80: Doce de leite Resum?o diário #1642: Acidente com bondinho em Lisboa deixa mortos e feridos; empresário tenta justificar morte de gari; Lula lan?a novo vale-gás; vítima brasileira de Epstein se manifesta; influenciadora viraliza com reda??o Abuso #05: 'Eu precisava conversar com essa juíza' De onde vem o que eu como #71: Vinho Meu carro voou', lembra sobrevivente de atentado terrorista na Argentina Cadê meu trampo? #04: N?o é sobre isso – a ansiedade e quest?es de saúde mental no trabalho Aboli??o violenta do Estado Democrático de Direito x golpe de Estado: a diferen?a entre os crimes De onde vem o que eu como #63: 'Fruta' que n?o é fruta Cadê meu trampo? #10: Qualquer lugar office – os dilemas e oportunidades do trabalho a distancia De onde vem o que eu como #75: Bebidas do Carnaval
日本www免费 | 日韩影院试试看 | 午夜福利视频99 | 成人三级AV | 日日擼夜夜擼 | 性欧美网址在线 | 伦理片韩国| 国产宅男网站在线 | 精品三级伦理基地 | 成人情趣片免费看 | 欧美性爱论坛 | 日日夜夜中文字幕 | 91精品视频播放 | 欧美二级片 | 波多野结快播 | 性情网址四虎 | 成人深夜视频 | 超碰自拍豆花 | 日韩欧美孕妇乱搞 | 91香蕉国产精品 | 小草免费视频播放 | 欧美日韩专区 | 国产无码播放视频 | 欧美性高潮一二区 | 欧美情片 | 深夜亚洲福利 | A片的网址| 最新日本三级 | 国产原创一区二区 | 欧美三级福利片 | 国产迷奸麻豆 | 手机看片免费时看 | 欧美性图一区二区 | 日韩在线另类 | 黑料国产精品视频 | 亚洲白丝网页 | 欧美二区网址 | 欧美福利免费 | 国产日韩欧美久久 | 在线天堂三级 | 午夜福利插B | 日本美女片 | 国产精品自在拍 | 另类区激情文学 | 欧美孕妇一级 | 黄片无码播放 | 国产男女交配 | 新视觉影视| 91草逼视频| 成人精品A片免费 | 亚洲日本韩国欧美 | 欧美午夜福利电影 | 操碰干在线视频 | 国产高清完整视频 | 偶爱撸91久久 | 三级a片免费看 | 日韩亚洲欧美视频 | 国产老头和美女在 | 久草最新资源网站 | 免费日韩在线观看 | 91精品老司机| 亚洲瑟瑟天堂 | 国产三区在线观看 | 日韩欧美亚洲片 | 日韩免费天堂在线 | 丁香六月婷婷开心 | 欧美操逼网址 | 丁香五月综合一致 | 国产无码成人毛片 | 欧美成人福影院 | 免费a站| 国产无码精品大片 | 亚洲国产1区 | 欧美大逼| 极品午夜福利 | 日本欧美视频一区 | 男人天堂五月天 | 百度草逼视频盗摄 | 三级片免费看逼 | 国产精品123 | 91桃色下载| 亚洲精品 | 日本乱码伦视频 | 精品国产三级 | 在线免费黄A片 | 日韩精品第2页 | 日韩欧美电影 | 日本成人免费网 | 国产精品自拍网 | 欧美日韩国产专区 | 超碰97| 怡春园AV| 日韩在线伦理电影 | 欧美中文在线观看 | 日韩欧美最新网址 | AV色哟哟| 污黄视频在线观看 | 黄色网址大片 | 日本在线视频不卡 | 老熟女网站 | 女同按摩 | 亚洲日本男人天堂 | 亚洲a成人 | 欧美精品三级 | 亚洲精品麻豆网站 | 手机看片91AV| 日本在线观看网站 | 三级无码在线天堂 | 久草面费网站 | 91青青| 91在线看片 | 国产精品五区 | 91大神黑丝 | 欧美在线一区不卡 | 国产精品每日最新 | 国产尤物在线观看 | 国产自拍日韩在线 | 精品成人激情视频 | 美乳熟女一区二区 | 操我91| 宅狼福利影院 | 中文字幕精品视频 | 国产高清日韩 | 日韩高清伦理 | 欧美日韩在线网站 | 91自撸网| 校园春色~综合网 | 成人不卡视频 | 国产黄色免费在线 | 一区二区大陆国产 | 久久精品日韩 | 国产中文大片在线 | 国产打屁屁网站 | 好碰91 | 日韩电影理论 | 亚洲高清欧美中文 | 97福利社| 深夜福利偷拍视频 | 成人午夜秀场 | 午夜免费福利不卡 | 中文字幕国产不卡 | 91一区在线观看 | 超碰狠狠 | 三级片AV网址 | 免费国产无码 | 国外伦理电影 | 亚洲成人AB | 国产久青| AV黄色网址| 性插欧美巨大 | 日韩美女bb | 日本爽快片100 | 日本精品一区二 | 国产麻豆剧| 超碰免费97 | 国产亚洲瑟瑟瑟 | 91日韩欧美一级 | 毛片成人免费观看 | 日韩小电影网址 | 成人少妇视频导航 | 四虎影院观看 | 日本在线视频高清 | 欧美伦理在线播放 | 欧美在线免费视频 | 激情文学亚洲图片 | 免费福利在线播放 | 国产不卡在线播放 | 91软件 | 91探花国产综合 | 东京热大轮奸 | 91天堂网| 亚洲系列在线观看 | 五月六月丁香 | 三级伦理片 | 在线免费小视频 | 青青草好吊色 | 国产老头和美女在 | 国产在线播放观看 | 国产在线自拍偷拍 | 私人影院一区二区 | 欧美亚洲国产 | 五月天亚洲综合 | 西瓜电影伦理 | 男女操操操| 黑丝白浆在线观看 | 国产va在线| 18进禁美女网站 | 欧美成人性交影院 | 香蕉永久免费视频 | 激情一区二区三区 | 国产91精品免费 | 国产亚洲中文字幕 | 日韩精品久 | 午夜福利久草 | 欧美一区三区 | 自拍偷拍网99 | 女同另类亚洲一区 | 欧美蝌蚪乱伦自拍 | 午夜免费福利不卡 | 久草网站 | 久草姿原 | 另类欧美一| 国产免费毛卡片 | 国产成人精品国内 | 亚洲欧美加勒比 | 国产午夜一级毛 | 操碰视频啊 | 国产网站在线观看 | 干超碰碰熟女 | 最新免费在线影院 | 激情三婷婷 | 欧美日韩在线电影 | 国产精品178页 | 欧美四级在线 | 国内精品福利丝袜 | 成人三级影视 | 成人涩涩网站 | 91色婷婷瑟色 | 男女福利区 | 在线影视院 | 主播福利在线 | 亚洲欧美日韩吃瓜 | 自慰白浆免费现看 | 三级成年人网站 | 欧美日韩中文国产 | 国产人妖一区 | A片在线观看网站 | 成人三级a | 日韩焦点影视 | 91福利电影网 | 91草莓视频网页 | 成人自拍视频免费 | 日本不卡网站 | 伦理剧在线播放 | 三级网站视频孕妇 | 久草午夜福利网 | 五月花综合在线 | 国产不卡网 | 女同按摩 | 日韩成人免费观看 | 国产视频自拍一区 | 无码av网址 | 自拍五月亚洲一区 | 丁香六月婷婷开心 | 91艹在线观看 | 精品欧美在线 | 国产美女主播在线 | 成人短视频网站 | 午夜电影院 | 成人免费a片黄片 | 男女午夜福利 | 在线黄色AV网址 | 成人动漫一区 | 日韩欧美日本 | 日本Aⅴ视频 | 国产大片在线看 | 免费国产人妖网站 | 国产一区二区福利 | 欧美色色五月天 | 操wwww | 91抖音视频 | 97蜜桃| 三级网站在线播放 | 国内在线黄色网址 | 日韩三级 | 日本在线成人 | 福利社乱伦 | 91AV在线| 日韩欧洲免费视频 | 波多野结yi | 欧美肏屄视频网 | 国精产品无码 | 在线三级视频网址 | 最新欧美精品 | 免费在线毛片网站 | 成人综合精品 | 国产成人高清无码 | 成人视频日本 | 岛国精品| 日韩丝袜中文字幕 | 91福利影视| 日韩经典电影免费 | 欧美激情片网址 | 欧美成人手机版 | 成人亚洲在线观看 | 午夜不卡福利在线 | 日韩二区在线 | a片网址大站 | 国产欧美日韩动漫 | 一区二区免费看黄 | 成人动漫电影 | 夜夜草视频| 欧美性爱四区 | 黄片色区 | 男女打泡网站 | 精品成人自拍视频 | 国产91免费视频 | 日韩精品三级 | 日日操狠狠 | 成人无码精品电影 | 超碰天天撸天天日 | 亚洲一级成人 | 日本福利电影网 | 日本波多野 | 91成人久久久 | 国产视频999 | 四虎四虎色AV | 日韩欧美性爱 | 久草福利网 | 三级黄色视频网址 | 国产天美三级网站 | 日本妈妈伦理片 | 日韩精品抠 | 国产精品视频三级 | 宅福利久久 | 狠狠撸天天操 | 伦理影视网 | av网站黄片| 日韩性交网 | 国产探花一区 | 香港电影伦理 | 黄色日皮视频网站 | 蜜桃福利视频在线 | 欧美综合色 | 福利草草| 午夜电影在线播放 | 精品91视频 | 免费三级孕妇片 | 波多野电影 | 国产高清磁力链接 | 欧美性爱免费网址 | 免费福利在线影院 | 国产高清不卡区 | 老湿机69式福利 | 福利导航地址 | 日韩高清网站 | 性无码男人的天堂 | 成人三级在线电影 | 永久无码黄色 | 国产女同网站 | 国产在线观看 | 国产第一次浮力 | 免费成人网站在线 | 狠狠久久中文字幕 | 日本h视频 | 日韩欧美大黄片 | 老湿机日日干 | 黄色网入口 | 小黄片午夜福利 | 91豆花在线 | 操逼视频91 | 成人精品三区 | 欧美二区影院 | 久草视频骚 | 91美女秘片黄 | 国产91精品欧美 | 乡村激情综合久 | 爱豆传媒国产剧情 | 91高清| 欧州人妖| 国产999精品久 | 黑丝18禁在线 | 麻豆久久久网站 | 日本高清不卡免费 | 麻豆99人兽 | 亚洲激情文学 | 中文字幕淫亂視頻 | 福利区观看在 | 亚洲国产高清无码 | 日本不卡高清免v | 日韩美女性感 | 91天堂国产在线 | 精品国产高清 | 深夜福利欧美 | 日本丝袜女同 | 日韩精品系列 | 另类欧美成人 | 丝袜玉足素材 | 人妖另类综合 | 欧美日韩国产视频 | 日韩成人精品在线 | 国产专区在线 | 激情深爱欧美激情 | 茄子成人app| 国产精品自拍第一 | 日韩综合网| 狠狠肏天天肏 | 18午夜福利 | 人人都是播客 | 91美女在线观看 | 人妖另类视频 | 日本www高清 | 欧美日韩国产另类 | 国产极品无码小学 | 国产在线播放 | 国产精品中文在线 | 欧美偷偷射 | 69午夜福利视频 | 青青草资源 | 脚交白嫩玉足视频 | 豆花视频91p | 久草福利福利视频 | 四虎永久网址 | 正在播放91大神 | 人妖乱伦视频 | 日韩特级黄色视频 | 欧美恋夜影院 | 欧美国产综合一区 | 日本嗯啊在线观看 | 伊人婷婷丁香 | 91国产网站| 日本a∨日本高清 | 久草超碰在线观看 | 国产日产成人电影 | 美女黄片免费观看 | 国产精无码片 | 日韩看片入口 | 国产男小鲜肉同 | 深夜福利偷拍视频 | 日本一卡二卡在线 | 日韩欧美精品 | 国产美女在线播放 | 青久视频在线观看 | 国产宅男网 | 福利在线观看免费 | 夜福利导航在线 | 手机看片日韩在线 | 国产精品综合视频 | 91吃瓜在线视频 | 欧美WWW片| 操操操超碰 | 91你懂得| 潘金莲伦理电影 | 亚洲无码最新网址 | 欧美性淫网 | 国产精品无码二区 | 亚洲欧美成人 | 久草色香蕉 | 欧美在线自拍 | 香蕉久艹 | 午夜在线观看影院 | 免费无毒AB网站 | 国产ts在线观看 | 青青草精品视频 | 欧美精品视频在线 | 欧洲人妖 | 日韩另类无码 | 岛国无码av | 午夜视频福利一区 | 欧美资源在线观看 | 午夜伦理电影 | 精品国产理论电影 | 日韩爽爽影院 | 伦理片朋友的妈妈 | 午夜免费福利影院 | 日本三级成人 | 亚洲欧洲日韩在线 | 亚洲乱论激情 | 加勒比欧美性爱 | 国产在线视频国产 | 夜晚福利久久 | 欧美韩偷拍 | 欧美日韩一区三区 | 老熟女网站 | 91在线看片 | 福利社区一二 | 五月天婷婷丁香网 | 久草网手机在线 | 黄色网三级毛片 | 男女午夜福利 | 欧美性爱密臀 | 91短视频版在线 | 国产屁屁| 日韩综合网| 国产激情刺 | 亚洲三级乱伦狼友 | 午夜理论国产片 | 伊人东京热蜜桃 | 国产乱仑视频 | 波多野洁衣快播 | 成人一级网站 | 青青草老司机 | 久草免费资源视频 | 欧美性爱乱伦 | 日韩欧美二区 | 亚洲精品国产日韩 | 青青草在在线视频 | 91视频丝瓜 | 免费91香蕉视频 | 亚洲日韩精品 | 综合亚洲国产精品 | 日韩三级片导航 | 激情综合网婷婷 | 免费看的三级毛片 | 日本无码免费观看 | 国产视频不卡 | 91社区一二| 欧美性疯狂669 | 黄色影院中日韩 | 午夜影院日韩 | 国产精成人品日 | 激情文学综合网 | 青草资源网 | 免费在线成人 | 伦理电影韩国在线 | 另类欧美一二 | 波多野洁衣种子 | 丁香婷婷激激v片 | 欧美在线一区不卡 | 深夜一区=区 | 国产激情视频三区 | 操碰在线视频观看 | 日韩午夜性影院 | 尤物午夜精品 | 老司机天天操 | 日韩电影网址 | 久草香焦 | 最新日韩电影 | 日韩成人大片 | 91传媒在线| 黄色自由A片 | 在线观看成人影院 | 国产主播第37页 | 免费毛片w网址 | 亚洲欧美日韩a | 欧美在线com | 亚洲国产美女 | 很黄免费网站 | 日本色色色 | 日韩精品成人视频 | 国产精品美乳 | 亚洲欧美日韩美女 | 国产色综合久 | 福利吧导航 | 波多野估结衣在线 | 蜜桃传媒网站入口 | 成人视屏在线观看 | 狠操射逼 | 青青草在线成人 | 日韩春色精品成人 | 午夜夫妻福利蜜桃 | 国产日韩丝袜 | 欧美性激片直播 | 日韩欧美二区 | 激情亭亭五月天 | 福利影视网站 | 久久国自产拍精品 | 欧洲色视频 | 国产精品三区四区 | 国产精品欧美在线 | 操碰免费看视频 | 香港三级伦理电影 | 3d动画演示 | 亚洲香蕉在线观看 | 欧美风流女管家 | 资源网av | 星空无限传媒官网 | 91视频资源网 | 欧美色老头| 一级理论片 | 天美mv在线播放 | 理伦理片 | 欧美足交免费看 | 三级第一页| 成人拍拍拍免费 | 日韩高清视频 | 91大神网 | 日日日韩韩韩 | 爆白浆最新章节 | 人人澡在线视频 | 爱豆传媒精品影视 | 日本三级黄色网址 | 四虎熟妇| 成人美女网站 | 超碰91狠狠撸 | 91李宗精品 | 年轻的嫂子伦理片 | 成人动漫一区二区 | 干逼草莓视频 | 青青草在免费观看 | 国产视频久久久 | 男女黄色在线观看 | 麻豆传媟草草视频 | 日韩大片在线 | 成人不卡视频 | 无码二区三区 | 免费黄页网 | 欧美乱轮自拍 | 91成年啦操 | 免费黄色在线视频 | 国产高清视频一 | 日韩电影新片网 | 国产乱在线| 欧美日韩一级大片 | 91国产网址 | 欧美一二三区 | 亚州日韩在线 | 亚洲成年人网址 | 午夜福利ac | 91九色社区 | 深夜福利视频网站 | 高清无码专区 | 超碰午夜羞羞片 | 豆花视频在线91 | 成人国产精品无码 | 韩日欧美大片 | 国产吃瓜秘入口 | 91直播体育直播 | 国产视频97 | 国产欧美在线 | 国产日韩吃瓜在线 | 国产高清在线观看 | 欧美免费观看全部 | 一级理论片 | 国产高清精 | 91麻豆国产 | 日本三级按摩 | 在线观看日本高清 | 国产精品成人大片 | 欧美视频亚洲图片 | 在线看国产视频 | 欧美福利网 | 亚洲欧美综合国产 | 欧美双飞XX网 | 青青草逼 | 久久偷拍高清亚洲 | 亚洲日韩第一页 | 精品无码秘| 午夜乱伦福利 | 日韩综合网 | 青草草在线观看 | 成人app大全| 欧美日韩妖精视频 | 午夜操一操在线 | 欧美福利视频网站 | 日韩高清无码专区 | 福利影视| 欧美成人天堂 | 高清国产在线观看 | 欧美在线另类 | 国产第一福利网站 | 欧美爆乳欧美人妖 | 欧美在线在线播放 | 国产免费人成 | 国产精品三级网站 | 国产美女999 | 日本天堂| 91香蕉黄色视频 | 中国三级毛片 | 3d乳摇在线播放 | 伦理电影在线视频 | 日韩无码精品电影 | 丁香网色视频 | 亚洲色图系列 | 日韩美女免费视频 | 国产亚洲欧美后入 | 成人高清日本 | 91老逼| 欧洲性网 | 在线毛片网站 | 在线伦理影院 | 午夜理论三级毛片 | 午夜大福利 | 四虎海外小视频 | 日韩视频91 | 91桃色污无 | 91网在线视频 | 人人操天天撸 | 女同人妻电影午夜 | 三级AV三级| 精品无码专区毛片 | 在线免费欧美视频 | 午夜AA喷水电影 | 福利在线网站 | 成人日韩激情 | 国产一区在线看 | 手机福利在线电影 | 91网站在线视频 | 欧美在线一区不卡 | 野花日本高清电影 | 成人小视频免费 | 青草青草视频 | 国产经典AV| 欧美日韩高清免费 | 国产十精品十免费 | 先锋成人资源 | 日韩在线视频在线 | 国产门事件视频 | 97影视| 日韩高清电影 | 在线天堂三级 | 91视频国产大片 | 亚州av网址 | 日韩电影无码一区 | 美女网站色免费的 | 亚洲另类片毛 | 青青草逼| 97超人人澡| 狼友基地激情网 | 成人短视频网站 | 国产精品福利社 | 国产麻豆高清 | 午夜羞羞 | 日本三级按摩片 | 欧美在线精品91 | 在线观看欧美精品 | 夜夜网三级 | 久久精品免费电影 | 中文亚洲欧美 | 国内日韩欧美 | 白丝自慰在线观看 | 国产99精品99| 91色国产| 日韩精品www | 另类人妖影片 | 青草91| 怡春院四虎四虎 | 人妻少妇无码 | 吃瓜国产日韩欧美 | 成人视频在线吃瓜 | 伦理片电影网站 | A片黄片网站 | 国产性爱一级 | 国产主播毛片 | 国产91丝袜 | 日韩视频91 | 夜婷婷五月天 | 福利国产在线观看 | 国产日产欧产美 | 日韩精品在线视频 | 欧美人与狗 | 91视频免费观看 | 精品黄片国产无码 | 伦理电影免费观看 | 国产精品无码A | 欧美性导航 | 亚洲第十页第一页 | 欧美肥熟女野外 | 国产在线观看视频 | 伊人涩涩射 | 日本不卡电影 | 手机看片伦理 | 欧美日韩在线观 | 欧美老湿 | 亚色91| 国产日夜 | 欧美免费在线 | 人妻一级二级三级 | 国产在线资源网站 | 成人精品A片免费 | 免费黄色三级网 | 天美午夜影视 | 欧美激情熟妇 | 成人国产在线播放 | 福利在线电影网 | 日韩亚洲国产 | 91高清国产| 免费高清国产视频 | 欧美精品免费视频 | 多人强伦轩免费看 | 欧美成年人视频 | 国产在线看不卡 | 欧美孕妇性草在线 | 91视频管网 | 日韩精品一级一区 | 亚洲欧美国产中文 | 日本理论片在线 | 午夜福利免费看 | 日韩91 | 在线观看日本黄 | 性欧美潮喷第一次 | 国产黄色三级网站 | 福利视频 | 黑丝喷水自慰 | 午夜免费操一操 | 国产成人短视频 | 月婷婷6月丁香 | 成人动漫一区二区 | 国产在线视频国产 | 暖暖日本高清中文 | 国产人人插人人操 | 尤物肏逼 | 欧美日韩日 | 97视频| 国产在线资源观看 | 国产在线资源站 | 二级成人影片 | 伊人欧美日韩 | 国外伦理电影 | 蜜股av| 日本在线观看福利 | 在线日韩一卡 | 波多野吉衣一区 | 911av| 国内亚洲自拍 | 日韩在线观看不卡 | 在线观看国产高清 | 国产无码成人免费 | 日韩在线综合网 |