Cantor ou apresentador? Daniel diz que 1a op??o é sua melhor vers?o: 'Pra muita gente, posso n?o ser bom'
Setor amplia oferta de lazer e servi?os e retoma crescimento Shopping centers Valor Econ?mico.txt
Os shopping centers vêm se tornando cada vez mais um retrato da cidade,?oseretomacrescimentoShoppingcentersValorEcon?como usar pinnacle studio 15 com diversidade de ofertas de servi?os, lazer, entretenimento, alimenta??o diferenciada e um bom mix de lojas. A estratégia vem dando certo. “Se somarmos os percentuais de visitas motivadas por alimenta??o e lazer, chegamos a 52% do total, contra 43% das que v?o pelas compras”, afirma Glauco Humai, presidente da Associa??o Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). “Fica claro que o consumidor identifica cada vez mais os shoppings como centros de convivência do que de compras.” Os números confirmam: 36% dos visitantes avaliam o shopping como local prático para resolver as necessidades rotineiras. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Os dados constam do levantamento “O Comportamento dos Frequentadores de Shopping Centers”, realizado pela Abrasce em conjunto com a Frontes Pesquisa. Pela primeira vez a pesquisa cobriu as 248 cidades onde há pelo menos um mall. “O estudo nos trouxe sinais importantes, que confirmam que o setor entendeu as mudan?as de comportamento do consumidor”, diz o executivo. “Os players já enxergam o shopping cada vez mais atrelado ao entretenimento e à oferta de uma experiência completa ao visitante, daí incrementarem seus equipamentos como novas op??es de lazer e servi?os.” Os 628 shoppings em opera??o no país, que totalizam 115.817 lojas, alcan?aram R$ 191,8 bilh?es de faturamento no ano passado, 20,5% mais do que em 2021, o que garantiu um crescimento real de 14,7%, descontada a infla??o. O volume de visitantes mensais também aumentou, saltando de 397 milh?es para 443 milh?es, segundo a Abrasce. De acordo com o índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce), os bons ventos continuam a soprar em 2023. O setor registrou um acréscimo de 6,8% nas vendas, alta de 0,3% em rela??o a 2019, pré-pandemia. O desempenho foi puxado pelos resultados das lojas de conveniência e servi?os (33,5%), entretenimento (21,3%) e alimenta??o (14,4%). Apenas entre janeiro e mar?o, 831 marcas inauguraram lojas em shoppings e a expectativa é que esse número ultrapasse as 4.000 registradas em 2022, uma vez que dez novos malls têm abertura prevista para este ano, e desses, cinco já est?o funcionando. Leia mais: Reajuste de aluguel acima da infla??o traz bom resultadoDemanda por lazer facilita negocia??o de contratosCinemas perdem público e custos de loca??o dobramShoppings mudam mix para driblar crise do varejoExpans?o gourmet n?o compete com franquias “O shopping que colherá bons resultados será aquele que apresentar uma raz?o para a visita do consumidor e n?o uma ida por necessidade, porque a necessidade deixou de existir com o e-commerce”, afirma Thiago Alonso de Oliveira, CEO da JHSF, que tem no portfólio, entre outros, o Shopping Cidade Jardim e o Shops Jardins, em S?o Paulo. Foi a partir desse olhar que a JHSF criou uma “rua” de restaurantes diferenciados no Shops Jardins — lá está a única loja da Gucci no Brasil com produtos para casa e o primeiro endere?o na América Latina do Caviar Kaspia, de Paris. “Inauguramos um shopping vertical, com apenas 6.500 m2 e um mix único de gastronomia e moda”, afirma Oliveira. Recentemente, o grupo também inaugurou um espa?o home & design no Shopping Cidade Jardim, com 11 mil m2, integrando o universo da arquitetura ao de moda e lifestyle. Com 14 shopping centers no portfólio, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365, a Iguatemi S.A acompanha a transforma??o dos malls de acordo com o novo perfil do consumidor; conta com 48% da área bruta locável (ABL) ocupada por lojas e 52% por servi?os e lazer. “Esse movimento de mudan?a n?o é novo e vem acompanhado da transforma??o da própria arquitetura, que passa de uma caixa fechada para um espa?o mais aberto, integrado às áreas externas”, afirma André Moreno, diretor de opera??es da Iguatemi S.A. “Soma-se a isso uma conex?o mais forte com os eventos da cidade. A Exposi??o Barbie Dreamhouse Experience, em cartaz no JK Iguatemi, por exemplo, teve esgotamento de ingressos antes de abrir. Mudamos o horário de funcionamento por conta da demanda”, diz. A mostra vendeu 55 mil ingressos em uma quinzena. é preciso saber qual a expectativa de quem circula pelos corredores” — Luiz A. Marinho Com mais de 20 anos de opera??o, o Shopping Vitória, na capital capixaba, viu na mudan?a da arquitetura uma oportunidade de atualiza??o. A primeira transforma??o ocorreu com a retomada do espa?o antes ocupado por duas salas de cinema, que foi aberto para a área externa e desde o final de 2022 abriga um restaurante da rede Camarada Camar?o. A mais recente, entregue em junho, com a abertura da área infantil Take Kids. “é o que chamamos de fachada rentável, com acesso independente, integrada à área externa, com opera??es dentro do contexto de entretenimento e servi?o”, diz o diretor geral Raphael Brotto. “Temos um perfil de público muito diverso e o desafio é trabalhar a estrutura disponível para cada grupo.” Com 450 lojas e vendas anuais em torno de R$ 1 bilh?o, o Vitória recebe em média de 1 milh?o de pessoas por mês. Para Luiz Alberto Marinho, sócio diretor da Gouvêa Malls, o desafio está em buscar atra??es que sejam relevantes, capazes de gerar tráfego identificado e qualificado. “N?o basta aumentar o fluxo, é preciso saber qual a expectativa de quem circula pelos corredores”, adverte o executivo. é o que vem fazendo a Aliansce Sonae +brMalls, que trabalha em várias frentes para captura e análise de dados. O volume é grande. S?o 62 shoppings no portfólio, 2,5 milh?es de metros quadrados de ABL, 11 mil lojas e cerca de 60 milh?es de visitas por mês. “O objetivo é transformar a companhia com foco em dados”, afirma o vice-presidente Leandro Lopes. “Temos um banco proprietário com mais de 21 mil marcas de varejo de 34 segmentos, o que nos permite analisar quais têm mais aderência às nossas opera??es, as que mais crescem”, diz o executivo. Iniciativas digitais e programas de fidelidade completam o pacote. Com isso, afirma, conseguem ajustar os malls ao mercado. O ajuste, na concep??o do Shopping Cidade de S?o Paulo, passa pela omnicanalidade. O que n?o significa exclusivamente investir em um super app ou aprimorar a logística de última milha de entrega do e-commerce. O shopping foi um dos primeiros a trazer marcas nativas digitais para uma loja física com o projeto Qdig. “Trata-se de uma experiência única de varejo tanto para as marcas quanto para os consumidores”, afirma a superintendente Maria Flávia Alvarenga. “Fazemos uma curadoria apurada, sabemos que pelo porte, muitas n?o teriam condi??es de ter um ponto no shopping. A experiência funciona como laboratório”, relata. O espa?o, que se consolidou como um hub de marcas digitais, foi inaugurado em outubro de 2021. Já recebeu 17 marcas, hoje conta com 10, que movimentaram R$ 300 mil no primeiro semestre do ano. A composi??o do mix, porém, passa também pelo filtro das marcas que, cientes de que a convers?o de visitas em vendas é hoje um dos maiores desafios do varejo, analisam no detalhe onde querem colocar suas opera??es. Com 32 lojas e faturamento de R$ 62 milh?es no bra?o de varejo em 2022, a fabricante de portas Pormade sabe exatamente onde se posicionar. “A op??o recai sobre shoppings especializados, cuja jornada de compra do cliente inclui o nosso produto”, diz Jo?o Ricardo Olinquevicz, diretor comercial. “Recebemos diversas ofertas de espa?o para novos malls, mas é preciso ter conex?o com nosso trabalho”. Segundo ele, a assertividade é tamanha que as três unidades em shopping centers responderam em 2022 por mais de 10% do faturamento da divis?o. Movimentaram R$ 8 milh?es.