Pequenas Empresas & Grandes Negócios: contatos de 26/09/2021
Saúde depende cada vez mais da inteligência de dados Juntos no Próximo Nível Valor Econ?mico.txt
Por Silvio Meira* Nada menos que um quarto do údedependecadavezmaisdainteligênciadedadosJuntosnoPróximoNívelValorEcon?jogo paciencia spider no aula vagaque os EUA gastam em saúde é desperdício. No Brasil, a estimativa é da mesma ordem. Lá, s?o US$ 765 bilh?es por ano. O investimento global em startups de saúde, em 2021, foi 5% disso. Em sistemas muito grandes, obviedades como reduzir custos demandam grandes estratégias. No caso, de transforma??o sistêmica, figital (físico + digital). Transformar a saúde é revolucionar como pensar e fornecer servi?os de saúde. Tecnologias da informa??o e da comunica??o podem servir de base para mudar o trabalho dos profissionais de saúde e a intera??o entre eles e com as pessoas enquanto pacientes. Mas n?o é a tecnologia que transforma, é a estratégia que muda tudo. Boa parte do desperdício em saúde vem da falta de cuidado preventivo. Aí, transforma??o pode ter impacto: dispositivos que pessoas “vestem”, smartphones e apps podem medir atividade física, monitorar sinais, receber recomenda??es e servir de base para uma abordagem proativa, tratando pessoas como pessoas e n?o como pacientes. E o atendimento, quando nos tornamos pacientes, come?a a se transformar: o ecossistema de saúde desperta para uma gest?o estratégica do ciclo de vida de informa??o das pessoas (também enquanto pacientes), para unificar silos de dados de cada consultório e clínica em uma vis?o única, essencial para a eficiência e eficácia dos servi?os de saúde, sob controle das pessoas e n?o dos operadores de saúde. Aumentar tal eficiência e eficácia, reduzir erros e melhorar os resultados dos pacientes n?o é um problema de ado??o de novas tecnologias, mas de estratégia, que demanda a transforma??o dos processos na saúde. E n?o se transforma saúde sem dados, sem estratégia de informa??o. O desempenho dos profissionais depende cada vez mais de dados, informa??o e sua análise. Dados confiáveis e análise de qualidade levam a decis?es mais bem informadas, precisas e seguras sobre o atendimento às pessoas enquanto pacientes. Isso inclui a identifica??o de padr?es e tendências, distinguindo riscos e melhorando resultados. Aplica??es de inteligência artificial em saúde — quando tivermos uma gest?o estratégica, efetiva, do ciclo de vida de informa??o das pessoas enquanto pacientes — dever?o ter um impacto radical na velocidade e na qualidade dos diagnósticos e tratamentos personalizados. O que depende, também e principalmente, da disposi??o dos profissionais de saúde — que n?o foram treinados para usar inteligência artificial nas universidades e para aceitar e usar novas tecnologias no seu ambiente de trabalho. Silvio Meira é professor extraordinário na cesar.school, no Porto Digital, e Cientista-chefe da TDS.company. — Foto: Divulga??o Internet das coisas [IoT] e 5G s?o cruciais na transforma??o digital em saúde. IoT conecta dispositivos e sistemas em larga escala e compartilha dados em tempo real. Isso pode ser usado para monitorar a saúde do paciente e melhorar a coordena??o dos cuidados. Espera-se que o 5G melhore muito a conectividade e permita o uso de tecnologias avan?adas, como realidade virtual e aumentada em saúde, tornando o espa?o de saúde verdadeiramente figital. *Silvio Meira é professor extraordinário na cesar.school, no Porto Digital, e Cientista-chefe da TDS.company. “Vamos habilitar o próximo nível? ” — Foto: G.lab/Getty Images Acesse em proximonivel.embratel.com.br