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Reforma tributária é a maior oportunidade para reinven??o em 30 anos Accenture Valor Econ?mico.txt
As mudan?as trazidas pela reforma tributária no Brasil atingir?o todas as cadeias produtivas,áriaéamaioroportunidadeparareinven??oemanosAccentureValorEcon?jp roleta impondo às empresas atua??o rápida para transformar a reinven??o em vantagem competitiva. O diretor-executivo da Accenture Eric Gorescu recomenda às companhias que n?o percam tempo aguardando as normas finais do governo federal para come?ar as adequa??es necessárias. Gorescu destaca que a nova tributa??o, com o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), influencia diretamente a estratégia das empresas, desde a compra de insumos até a venda final dos produtos. “A transforma??o é muito mais profunda e abrangente do que uma simples mudan?a de imposto”, afirma o executivo. “Quem só se preocupar em ajustar as alíquotas sofrerá com perda de receita — ou porque vai subir o pre?o para o consumidor final de forma desproporcional ou porque terá enorme redu??o de margem.” Com cerca de 801 mil pessoas atendendo clientes em mais de 120 países, a Accenture reúne profunda experiência na reinven??o de empresas na índia e no México, onde reformas tributárias também revolucionaram os negócios. Entre as novidades da reforma no Brasil, está a ado??o do chamado “split payment”, método pelo qual o valor referente ao imposto será separado automaticamente no momento da transa??o financeira. “Empresas que hoje usam recursos financeiros provenientes do intervalo entre recebimento e pagamento de tributos precisar?o rever sua gest?o de caixa”, explica Gorescu. A reforma também influenciará as estratégias logísticas e operacionais das organiza??es. Atualmente, muitas empresas mantêm unidades produtivas em regi?es afastadas dos principais mercados consumidores para aproveitar benefícios fiscais. Com a nova legisla??o, esse incentivo deixará de existir, mudando a dinamica do mercado e obrigando empresas a reavaliar se a localiza??o atual de suas fábricas ainda faz sentido economicamente. “A tributa??o deixa de ocorrer na origem e passa para o local de consumo. Empresas que produzem perto dos consumidores poder?o obter vantagens pela redu??o dos custos logísticos, mas precisar?o buscar equilíbrio. Com maior demanda por proximidade, m?o de obra, fretes e custos imobiliários tendem a aumentar”, diz o executivo. A vantagem dos pioneiros Os setores com cadeias produtivas mais longas e com portfólio de produtos variados, como bens de consumo, alimentos e industrializados, estar?o entre os mais afetados pelas mudan?as tributárias. Essas companhias precisam de tempo adicional para se preparar, dada a complexidade das adapta??es que devem ser feitas em cada etapa da produ??o e distribui??o nas diversas unidades de negócios. A Unilever, multinacional de bens de consumo e dona de marcas como Dove, Rexona, Omo e Kibon, é pioneira nessa reinven??o. “A reforma tributária representa um grande marco de transforma??o e simplifica??o no Brasil. Para a Unilever, este é um momento que exige agilidade na adapta??o, com foco na continuidade dos negócios, na otimiza??o de processos e na gest?o eficiente da cadeia de valor”, afirma Helena de Gois, diretora financeira PMO de reforma tributária da Unilever. “Estamos comprometidos em estar à frente das mudan?as, com uma vis?o estratégica e um plano de transforma??o robusto para preparar a organiza??o para o futuro.” é uma vis?o convergente com a da Accenture, que refor?a a necessidade de a??o imediata e integrada. “Esperar até que a regulamenta??o seja definitiva pode significar prejuízo em um ambiente altamente competitivo”, diz Gorescu. Para o diretor-executivo da Accenture, as empresas devem estabelecer escritórios ou grupos de trabalho dedicados exclusivamente à gest?o desse processo, garantindo que haja acompanhamento permanente e coordenado. Ao lado de grandes organiza??es, a Accenture parte de uma análise completa das consequências para a opera??o, considerando n?o apenas a adapta??o tecnológica dos sistemas contábeis, mas também uma revis?o estratégica de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores, pre?os e logística. Para apoiar esse processo, montou equipes multidisciplinares que atuam desde o diagnóstico até o acompanhamento contínuo das mudan?as ao longo dos próximos anos. “Aqueles que forem capazes de se adaptar rapidamente, ajustando suas opera??es em tempo real, poder?o n?o apenas mitigar os riscos, mas também assumir posi??es de lideran?a no mercado, ampliando suas vantagens competitivas em um cenário pós-reforma tributária”, diz Gorescu. “O modelo de como trabalhar tem que estar claro já.” Até lá, as empresas viver?o uma transi??o, com dois mundos operando ao mesmo tempo. E, nesses mundos, a inteligência artificial generativa se torna alavanca fundamental para que as empresas continuem crescendo em meio às mudan?as constantes, seja de ordem regulatória ou das dinamicas próprias do mercado. “Este é um momento único em que os líderes s?o obrigados a parar para refletir sobre quais ferramentas novas substituir?o o modelo antigo de trabalho, e isso é um multiplicador de oportunidades do come?o ao fim”, afirma o executivo. “A massa de dados disponível hoje é t?o grande que a inteligência artificial firma-se como crucial para a tomada de decis?o.” A reinven??o passa por supply chain Danilo Doriguelo de Melo, diretor de supply chain & business transformation da Diageo, vivenciou diretamente o efeito potencial da reforma tributária. Em conjunto com a Accenture, a Diageo, dona da Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff, entre outras marcas, dedicou quase dois anos para desenhar e implementar uma nova malha logística. “O escopo original visava opera??es de importa??o e distribui??o mais eficientes, com prazos competitivos e qualidade de entrega diferenciada para nossos clientes”, diz Doriguelo. Danilo Doriguelo de Melo, diretor de supply chain & business transformation da Diageo: “Concentramo-nos ainda mais em nível de servi?o e excelência operacional, uma vez que a reforma tributária equilibrará melhor a lógica de arrecada??o em rela??o ao local de venda e consumo de nossos produtos.” — Foto: Divulga??o Durante o desenvolvimento do projeto, os efeitos da reforma foram integrados à transforma??o. Segundo o diretor da Diageo, as mudan?as anunciadas reorientaram as decis?es estratégicas da empresa. “Na prática, nos concentramos ainda mais em nível de servi?o e excelência operacional, uma vez que a reforma tributária equilibrará melhor a lógica de arrecada??o em rela??o ao local de venda e consumo de nossos produtos”, explica Doriguelo. Reforma tributária: os setores mais atingidos e suas prioridades — Foto: Arte/Glab