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Elei??es em Buenos Aires: '3%' é rabiscado ao lado do nome de Karina Milei em lista de vota??o, em referência a escandalo de corrup??o

Segundo o jornal El Diario,??esemBuenosAiresérabiscadoaoladodonomedeKarinaMileiemlistadevota??oemreferênciaaescandalodecorrup??jogo da roleta pinga Karina Milei votou ao meio-dia deste domingo no Instituto Pedro Poveda.

A inscri??o "3%" faz referência ao escandalo de corrup??o envolvendo a secretária-geral da Presidência da Argentina;

Moradores da província de Buenos Aires, votam neste domingo (7) para escolher seus representantes do município, da Camara dos Deputados e do Senado.

O nome de Karina Milei, secretária-geral da Presidência da Argentina e irm? do presidente Javier Milei, foi rasurado com o termo “3%” na lista de votantes na entrada do colégio eleitoral onde ela votou durante as Elei??es Legislativas de Buenos Aires deste domingo (8), informou a imprensa argentina.

A inscri??o faz referência ao escandalo de corrup??o envolvendo a dirigente.

Segundo o jornal El Diario, Karina Milei votou ao meio-dia deste domingo no Instituto Pedro Poveda. Em conversa com jornalistas, ela destacou a importancia da jornada eleitoral e refor?ou que "a popula??o precisa ir às urnas".

Relembre o caso

Segundo a denúncia de Diego Spagnuolo, ex-chefe da Agência Nacional de Discapacidade (Andis) —, Karina Milei e o subsecretário de Gest?o Institucional do governo, Eduardo “Lule” Menem, cobrariam propinas de indústrias farmacêuticas para a compra de medicamentos para a rede pública.

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De acordo com Spagnuolo, o esquema exigia até 8% do faturamento das empresas para garantir contratos com o governo, movimentando cerca de US$ 800 mil por mês (aproximadamente R$ 4,3 milh?es). Karina Milei, segundo ele, recebia a maior parte, entre 3% e 4% do valor arrecadado. O caso é investigado.

1 de 1 Nome de Karina Milei aparece raspado com a inscri??o '3%', em referência a escandalo de corrup??o — Foto: Reprodu??o/Notícias Argentinas

Milei enfrenta teste nas urnas

Moradores da província de Buenos Aires, onde fica a capital argentina e residem quase 40% dos eleitores do país, votam neste domingo (7) para escolher seus representantes do município, da Camara dos Deputados e do Senado.

Governada pelo opositor Axel Kicillof, Buenos Aires é historicamente um reduto peronista. Milei trabalha pela vitória do seu partido, A Liberdade Avan?a. O resultado das urnas irá mostrar o tamanho da crise que o presidente enfrenta.

De acordo com um estudo divulgado pela consultoria argentina Aresco, a Fuerza Patria, alian?a eleitoral formada pelo peronismo, está com uma pequena vantagem de quase dois pontos percentuais sobre o La Libertad Avanza, partido do presidente: 36,7% dos votos contra 34,8%, com uma margem de erro de 1,24%.

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